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CDS cancela campanha mais cedo devido à morte de Freitas

03 de outubro de 2019 às 22:00
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O anúncio foi feito por Assunção Cristas num comício em Gondomar, Porto, que deveria ter sido de encerramento da campanha, mas foi transformado em jantar evocativo do fundador e do ex-vice-primeiro-ministro.

O CDS-PP cancelou a campanha eleitoral para as legislativas a partir das 15h00 de sexta-feira devido à morte de Diogo Freitas do Amaral, fundador do partido, que morreu esta quinta-feira aos 78 anos.

O anúncio foi feito pela presidente do CDS, Assunção Cristas, num comício, em Gondomar, Porto, que deveria ter sido de encerramento da campanha, mas foi transformado em jantar evocativo do fundador e do ex-vice-primeiro-ministro.

O dia de campanha na sexta-feira vai ficar, assim, reduzido a às ações da manhã nas Caldas da Rainha (Leiria), às 11:00, e ao almoço em Setúbal, às 14:00. Ficam anuladas a arruada pela baixa de Lisboa e a festa comício em frente à sede do partido, no Largo Adelino Amaro da Costa, também na capital.

Assunção Cristas vai participar nas cerimónias fúnebres de Freitas e anulou a sua ida a Roma, Itália, para assistir à imposição do barrete cardinalício a José Tolentino de Mendonça, no sábado, dia em que se realiza o funeral do fundador do CDS.

Antes dos discursos, de Cristas e de António Lobo Xavier, ex-dirigente do CDS, foi exibido, num écran gigante, um vídeo com fotos históricas de Diogo Freitas do Amaral, dos tempos da fundação do partido, em 1974, até à atualidade, passando por fotos da Aliança Democrática e da campanha eleitoral das presidenciais de 1986.

Como prometido por Cristas, hoje não houve música nem hinos do partido para tornar sóbrio o ambiente do jantar e no ecrã gigante apareceu um símbolo do CDS em cinzento, em vez do azul.

António Lobo Xavier, ex-líder parlamentar centrista, foi o orador convidado para falar sobre o percurso de Freitas, que foi candidato presidencial apoiado pela direita em 1986.

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