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IL estagna na "corrida de fundo" e perde relevância no xadrez governativo

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 11 de março de 2024 às 01:55

O copo meio cheio dos liberais: mantêm os oito deputados conseguidos em 2022, resistindo à tenaz do voto útil e da subida dos rivais. O copo meio vazio: a IL atingiu um teto e, pior, não se tornou indispensável para a governabilidade da direita moderada, contra a esquerda e o Chega.

Era quase uma hora da madrugada, Rui Rocha estava a falar para as televisões, mas estas já não estavam a transmitir em direto – nos oito ecrãs ao lado do palanque onde o presidente da Iniciativa Liberal discursava quem aparecia era o socialista Pedro Nuno Santos e, depois, o social-democrata Luís Montenegro. A escolha das estações de televisão ilustra a situação da IL depois destas eleições: o partido resistiu à tenaz do voto útil e do crescimento de forças rivais, mas perdeu largamente a oportunidade de ser mais relevante para a governabilidade.

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