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Entre a derrota anunciada e a esperança. O zig zag do PS acabou na oposição

Rita Rato Nunes
Rita Rato Nunes 11 de março de 2024 às 02:30

Os nervos estiveram sempre à flor da pele; e o PS, que nunca se permitiu festejar, mesmo quando os resultados se mostraram mais promissores, ainda chegou a acreditar na vitória. No final, cumpriu-se a profecia de Costa, que tinha antecipado que só apareceria para o abraço da derrota… o filme da (longa) noite eleitoral socialista.

"Olha não deu, mas a gente tentou". A poucos metros de Pedro Nuno Santos, que acaba de fazer o discurso de derrota e começa a cumprimentar os militantes, é desta forma que um socialista se despede. O sentimento não parece ser um caso isolado. O PS perdeu, mas foi à "tangente", como disse o líder, que não sai responsabilizado. Afinal, chegou há pouco e trilhará o "caminho, que começa agora". Não deu. Mas os socialistas não saíram em lágrimas, seja porque o cansaço da noite levou a melhor ou porque esperavam um resultado pior.

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