Especialista em imuno-hemoterapia mantém-se como médico no Centro Hospitalar de São João, no Porto.
O cabeça de lista do PS pelo Porto já tinha aberto a porta à possibilidade de não ocupar o seu lugar como deputado na Assembleia da República, no final de abril,numa entrevista à SÁBADO. "Irei fazer essa avaliação", disse então. A avaliação está feita e Fernando Araújo decidiu renunciar ao seu mandato no parlamento, avançou aSIC. Continuará a desempenhar funções como médico no Centro Hospitalar de São João, no Porto.
Araújo foi o homem que Pedro Nuno Santos escolheu para liderar o pensamento dos socialistas sobre Saúde e era apontado para tutelar esta área, se houvesse um governo socialista. Os resultados das legislativas foram em sentido contrário: o PS sofreu uma derrocada histórica na noite eleitoral. E Fernando Araújo acabou por decidir nem sequer tomar posse como deputado.
Questionado pela SÁBADO sobre a disponibilidade para ser ministro da Saúde, na conversa pré-eleitoral, o então cabeça de lista afirmou: "Estou disponível para ser o que for mais útil ao SNS. Continuarei a trabalhar no SNS durante muitos anos e onde acharem que eu posso dar um contributo lá estarei seguramente."
Já no final da entrevista, à pergunta "se o PS perder e não for ministro vai cumprir o mandato de deputado até ao fim?" respondeu: "Farei o que disse no início: estarei sempre onde o SNS precisar mais de mim. Portanto, irei fazer essa avaliação e onde achar que faz mais sentido defender o SNS é onde eu estarei."
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Uns pais revoltavam-se porque a greve geral deixou os filhos sem aulas. Outros defendiam que a greve é um direito constitucional. Percebi que estávamos a debater um dos pilares mais sensíveis das democracias modernas: o conflito entre direitos fundamentais.
Estes movimentos, que enchem a boca com “direitos dos trabalhadores” e “luta contra a exploração”, nunca se lembram de mencionar que, nos regimes que idolatram, como Cuba e a Venezuela, fazer greve é tão permitido como fazer uma piada com o ditador de serviço.
O que deve fazer para quando chegar a altura da reforma e como se deve manter ativo. E ainda: reportagem na Síria; ao telefone com o ator Rafael Ferreira.
