Legislativas 2025: Abstenção subiu face ao ano passado para 41,7%
Votaram 6.319.969 eleitores dos 10.848.816 inscritos.
Votaram 6.319.969 eleitores dos 10.848.816 inscritos.
Numa altura em que o escrutínio ainda não está terminado, o líder do Chega indicou também que o partido foi o mais votado nos círculos da Europa e Fora da Europa.
O Chega vai ser a segunda força política do Parlamento, com 60 deputados, ficando apenas atrás da AD, com 91. Já o PS terá os 58 deputados já conhecidos no dia 18 de maio.
Nos últimos 20 anos, o PS e o PSD dividiram os mandatos pela Europa e Fora da Europa, mas este bipartidarismo terminou em 2024, quando o Chega elegeu um deputado por cada um destes dois círculos.
Onde o PS falhou em dar respostas concretas, o Chega apareceu com frases feitas, culpados fáceis e soluções simples, ainda que perigosas e muitas vezes antidemocráticas.
BE perde 514 mil euros e ADN continua a ser o único partido fora do Parlamento a receber financiamento partidário, segundo as contas da SÁBADO, a partir dos resultados provisórios.
Bloco e PCP registaram os piores resultados de sempre em legislativas. Mariana Mortágua terá de defender a sua liderança no BE e de gerir com menos meio milhão por ano. PCP perdeu mais de metade do eleitorado em 10 anos. Livre foi a exceção: tornou-se na quinta força política.
A IL cresceu ligeiramente, mas aquém das expectativas, e sem ganhar influência nas políticas. No partido, a pergunta agora é: “Por que não crescemos mais?” Liderança de Rui Rocha não deverá estar em risco - por agora.
Os membros da Comissão Política reconhecem que o BE "teve o seu pior resultado de sempre em legislativas" enquadrando-o num contexto de "uma avassaladora viragem à direita".
Interrogado se teve alguma garantia da parte do PS ou do Chega, o chefe de Estado respondeu que não pode "contar publicamente aquilo que é um encontro privado com cada partido, faltando ainda sete partidos" serem ouvidos.
Marcelo Rebelo de Sousa vai ouvir a Iniciativa Liberal às 11h30 e o Livre às 17h00 de quarta-feira, depois de ter ouvido hoje o PSD, o PS e o Chega.
O politólogo José Filipe Pinto considera que o PS deve optar por viabilizar o programa de governo da AD e utilizar esta legislatura para "limpar a casa" e conseguir voltar como "alternativa governamental".
CMTV à frente do canal 1 da RTP em largos períodos da noite eleitoral.
A newsletter de segunda-feira
Ainda sem a contagem final dos votos, o líder do partido dedicou o seu discurso de vitória à subida ao segundo lugar. Pelo meio, humilhou o socialista Pedro Nuno Santos e piscou o olho a Luís Montenegro, como fez há um ano.
Partido conquistou mais um deputado - tem agora nove - e cresceu ligeiramente em votos, mas ficou aquém das expectativas. Hecatombe do PS leva a AD a ter mais votos do que toda a esquerda unida e a não precisar da IL, que também não tem incentivo para um arranjo maior com Luís Montenegro, confirmou Rui Rocha.