Sábado – Pense por si

EXCLUSIVO: Tancos chamusca Marcelo Rebelo de Sousa

Carlos Rodrigues Lima , Nuno Tiago Pinto 25 de setembro de 2019 às 08:15

O ex-chefe da Casa Militar da Presidência foi chamado ao processo, mas ficou como testemunha, apesar de o MP ter registado telefonemas e emails com o antigo diretor da PJ Militar.

Os explosivos roubados dos paióis deTancos, em junho de 2017, não rebentaram. Acabariam, como se sabe, por aparecer meses mais tarde num descampado na Chamusca. O que esta semana vai rebentar é a acusação doMinistério Públicoao roubo do material militar e ao posterior "encobrimento", uma operação clandestina que terá sido levado a cabo pelaPolícia Judiciária Militarpara recuperar o material. Os estilhaços do documento vão atingir o Palácio de Belém: o MP suspeita que o general João Cordeiro, ex-chefe da Casa Militar deMarcelo Rebelo de Sousa, estava a par das manobras da PJM, mas não reuniu indícios suficientemente fortes para o acusar, ao contrário de Azeredo Lopes, ex-ministro da Defesa, que deverá ser acusado pelos crimes de abuso de poder, denegação de justiça e prevaricação.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Cyber Crónicas

É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.