Telmo correia queixou-se de ter pouco tempo para fazer perguntas e obter respostas do ministro da Administração Interna na comissão parlamentar desta quarta-feira.
O CDS queixou-se esta quarta-feira "não de défice democrático, mas de condicionamento" por ter pouco tempo para fazer perguntas e obter respostas do ministro da Administração Interna na comissão parlamentar.
"Não falo em asfixia, mas há aqui um condicionamento claro, no debate e no esclarecimento", afirmou Telmo Correia, do CDS-PP, queixando-se de o tempo disponível apenas permitir uma ronda de perguntas.
A reunião com Eduardo Cabrita começou pouco depois das 11h00, o ministro falou cerca de 55 minutos, seguindo a tradição de, quer deputados quer ministros, falarem sem limite de tempo na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
Fazendo as contas, já passava das 12 horas quando começaram as perguntas dos partidos, também sem limite de tempo. Primeiro o PSD, depois o PS, o BE, o CDS e o PCP.
O PSD também se queixou da "condução dos trabalhos", mas de forma mais comedida, com Carlos Abreu Amorim a dizer que não estava a ser respeitada prática comum, de um ministro responder a cada uma das intervenções.
Quase duas horas depois, e com umas dezenas de perguntas feitas, Eduardo Cabrita começou a responder "de forma sintética", como disse, acrescentando que está disposto a voltar ao parlamento quando os deputados quiserem.
E, mesmo assim, a comissão terminou às 15:15, já depois da hora limite (15:00), de acordo com o regimento, dado que a essa hora começam os trabalhos do plenário da Assembleia da República.
António Filipe, do PCP, admitiu que era bom a questão ser discutida e se definir um tempo limite para cada intervenção, numa reunião da mesa da comissão, com presidente e coordenadores dos partidos.
CDS queixa-se de condicionamento de tempo em comissão parlamentar
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