O sindicalista também acusa Governo português de ignorar os mais pobres enquanto disponibiliza "milhões de euros para salvar bancos"
O secretário-geral da CGTP voltou hoje a atacar, em Genebra, a "ajuda" da troika, que deixou dois terços dos desempregados portugueses sem protecção social e salientou que o futuro do trabalho passa pela dignificação dos trabalhadores.
Na sua intervenção na conferência da Organização Internacional do Trabalho, Arménio Carlos destacou que em Portugal o programa do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia "liquidou centenas de milhares de postos de trabalho, fez disparar o desemprego, deixando dois terços dos desempregados sem protecção social, empurrou crianças, idosos e trabalhadores com e sem emprego para a pobreza e a exclusão e forçou a emigração massiva".
O sindicalista acusou o Governo português de ignorar os mais pobres "ao mesmo tempo que disponibiliza milhares de milhões de euros para salvar bancos privados da bancarrota" e sublinhou que é preciso travar a destruição da contratação colectiva.
"Pôr em causa a contratação colectiva, como fazem o Governo português e a troika para promover a caducidade das convenções colectivas, além de atentar contra os princípios do direito de trabalho e os direitos mais elementares dos trabalhadores, constitui um ataque sem precedentes aos sindicatos, à liberdade sindical e à democracia", criticou Arménio Carlos, na intervenção escrita enviada à imprensa.
O líder da CGTP mostrou-se ainda contra "a hipocrisia dos que, falando no trabalho digno, a pretexto da competitividade a qualquer preço, continuam a reclamar mais flexibilidade das relações laborais para reduzir direitos e salários aos trabalhadores" e apelou à "mobilização de todos" na luta pela valorização do trabalho e dos trabalhadores.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.