Agora que o governo Passos-Portas-Troika volta às claras ao poder...
Agora que temos um ministro desse governo a Governador do Banco de Portugal há muito para perguntar, embora eu duvide de que haja resposta.
Agora que temos um ministro desse governo a Governador do Banco de Portugal há muito para perguntar, embora eu duvide de que haja resposta.
Negando estar desiludido com a não-recondução, Centeno afirmou que estava a desempenhar um serviço público que procurou cumprir "da forma o mais competente que soube".
A provável saída de Mário Centeno da liderança do Banco de Portugal marca o fim de dez anos consecutivos em que um quase desconhecido economista, que esteve perto de cair pouco depois de assumir o cargo de ministro das Finanças, se tornou numa "marca" de sucesso do PS Costista - e um dos protagonistas da vida política portuguesa.
Debate do Estado da Nação ficou marcado por troca de nomes entre a bancada do PS e do Chega. Saúde e imigração foram os principais temas discutidos.
Um aspeto relevante é que fato de muitos presidentes de câmara não podem recandidatar-se, devido à limitação de mandatos — entre eles, 54 do PS e 44 do PSD.
Os partidos debateram o programa apresentado pela AD esta terça-feira. Houve várias críticas, até pelas medidas alheias incluídas pelo Governo no programa.
"O seu discurso tresanda ao velho comunismo imobilista, que não levou nenhum país a lado nenhum que não fosse à pobreza", respondeu Montenegro.
A AD anuncia que "o grau de rigidez da legislação laboral deverá ser atenuado", de forma a "equilibrar a proteção dos trabalhadores com uma maior flexibilidade dos regimes laborais".
Derivas temáticas, caos interno, eleitorado volátil levaram a resultados surpreendentes (19 deputados) e desastrosos (uma). O BE caminha para o fim?
A náusea é figadal, como se as virtudes de António José Seguro só amplificassem a deformação ética dos seus inimigos. Ao não ser como eles, rasteiro e mendaz, Seguro é uma ameaça para a política sórdida em que o Rato se especializou desde 2015.
Em democracia qualquer "reforma" não é tecnocrática - todos sabem que muita coisa precisa de mudar.
De repente, Portugal está cheio de reformistas a querer salvar a democracia. Mas o mal já está feito.
A campanha da AD foi contra o PS e assentou no passado – os cartazes eleitorais são dominados pelo passado, “reduzimos”, “fizemos”, “criámos”, “aumentámos”, “regulámos” –, os do PS pelo futuro, o que vamos fazer.
Bloco e PCP registaram os piores resultados de sempre em legislativas. Mariana Mortágua terá de defender a sua liderança no BE e de gerir com menos meio milhão por ano. PCP perdeu mais de metade do eleitorado em 10 anos. Livre foi a exceção: tornou-se na quinta força política.
Spinum quem? A empresa é assunto da bolha. O cargo valoriza Montenegro na rua. PM dorme bem e sonha com uma “maioria maior”. Mas se não acontecer assusta com o regresso da Geringonça, ou mais do mesmo com cenários ingovernáveis.
A geringonça veio inaugurar um novo período da política nacional, mais dinâmico e participado. A democracia não se deve cingir ao passar de bola entre dois partidos grandes.