Proteção Civil explica que prédio continua sem eletricidade e gás, explicando que assim que os serviços forem repostos os habitantes poderão regressar às suas casas.
O edifício na Mouraria que foi afetado por um incêndio na noite deste sábado encontra-se "sem condições de habitabilidade" por permanecer sem energia e gás. O anúncio foi feito aos jornalistas pela Proteção Civil que garante que os habitantes do prédio só poderão regressar às suas casas quando "as infraestruturas forem repostas".
Duarte Roriz/Correio da Manhã
Ainda assim, de acordo com a vistoria realizada pelas equipas da Unidade de Intervenção Territorial Centro Histórico, da Câmara Municipal de Lisboa, Proteção Civil e Regimento Sapadores Bombeiros, o edifício não se encontra "estruturalmente afetado" pelo que se espera que isto aconteça brevemente. Já em relação ao rés-do-chão – local onde decorreu o incêndio – cerca de 20 pessoas que lá viviam tiveram de ser realojadas.
"A Santa Casa assegura o alojamento de emergência, e agora serão atendidas para saber se são elegíveis e para que tipo de apoios", disse a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), Margarida Castro Martins, adiantando que o Alto Comissariado para as Migrações encontra-se também a acompanhar o processo.
Já a Polícia Judiciária esteve no local durante o período da manhã de forma a recolher elementos para investigação que pudessem indicar o que originou o fogo. Apesar de ainda não haver respostas, as autoridades estão inclinadas para que se tenha tratado de um curto-circuito num quadro elétrico.
O fogo só atingiu o rés-do-chão do prédio, na Rua do Terreirinho, acabando por provocar dois mortos, de nacionalidade indiana, afetar 25 pessoas e deixar 22 desalojados. No edifício viviam dois cidadãos belgas, dois argentinos, dois portugueses, três bengalis e 15 indianos.
O alerta para o incêndio foi dado às 20h37 de sábado e o fogo foi declarado extinto às 21h15, segundo o Regimento de Sapadores de Bombeiros.
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, esteve no local na noite de sábado e garantiu que todos os desalojados seriam apoiados, lamentando as duas mortes. Já o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou com Carlos Moedas na mesma noite para se inteirar da situação, lamentando igualmente a perda de vidas.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.