Os Estados Unidos criticam a decisão anunciada por Emmanuel Macron esta quinta-feira.
Donald Trump, o presidente norte-americano, desvalorizou a decisão de França em reconhecer o estado da Palestina, dizendo que aquilo que Emmanuel Macron decide não tem importância.
AP Photo/Evan Vucci
As declarações do presidente norte-americano foram proferidas aos jornalistas antes de partir para numa viagem à Escócia. Nessas declarações, Trump afirmou que o Hamas não quer um acordo de cessar-fogo, na sequência do fracasso das negociações sobre o conflito na Faixa de Gaza que foram mediadas pelos Estados Unidos. "O Hamas não quer realmente fazer um acordo. Penso que quer morrer. E isto é muito, muito grave", disse Donald Trump. "Retiraram-se de Gaza, retiraram-se das negociações, e é uma pena", acrescentou ainda o presidente dos Estados Unidos.
"Quando restavam entre 10 a 20 reféns, eu disse: ‘não creio que o Hamas queira fazer um acordo, porque aí ficaria sem proteção’. O que vai acontecer, penso eu, é que Israel os vai apanhar a todos", acrescentou.
Questionado posteriormente sobre o anúncio de Macron que informou que a França vai reconhecer oficialmente o Estado da Palestina em setembro, nas Nações Unidas, Trump respondeu: "O que ele diz não interessa. É uma pessoa muito boa, gosto dele, mas a declaração não tem muito peso", comentou.
Na quinta-feira, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, já se tinha demarcado do plano da França de reconhecer o Estado palestiniano na Assembleia-geral da ONU, argumentando que esse gesto "serve apenas a propaganda do Hamas".
"Os Estados Unidos rejeitam veementemente o plano de Emmanuel Macron de reconhecer um Estado palestiniano na Assembleia-geral da ONU", disse Rubio, em comunicado.
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Num mundo incerto e em permanente mudança, onde a globalização e a tecnologia redefinem o modo de conceber e fazer justiça, as associações e sindicatos de magistrados são mais do que estruturas representativas. São essenciais à vitalidade da democracia.
Só espero que, tal como aconteceu em 2019, os portugueses e as portuguesas punam severamente aqueles e aquelas que, cinicamente e com um total desrespeito pela dor e o sofrimento dos sobreviventes e dos familiares dos falecidos, assumem essas atitudes indignas e repulsivas.