Presidente dos EUA justifica medida com "palavras provocatórias" do ex-presidente russo Dmitry Medvedev.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou a colocação de submarinos nucleares nas regiões próximas da Rússia em resposta a declarações de Dmitry Medvedev, ex-presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa.
AP Photo/Jacquelyn Martin
No anúncio feito na sua rede social, Trump escreveu: "Tendo em conta as declarações altamente provocatórias do antigo presidente da Rússia Dmitry Medvedev que agora é vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa, ordenei que dois submarinos nucleares sejam colocados nas regiões apropriadas, apenas para o caso das suas declarações insensatas e inflamatórias serem mais do que isso. As palavras são muito importantes e podem, muitas vezes, levar a consequências indesejadas, espero que esta não seja uma dessas vezes".
A decisão de Trump surge depois de Medvedev ter lembrado o presidente dos EUA de que Moscovo ainda tem um sistema de retaliação nuclear da era soviética, conhecido como "Mão Morta".
Antes disso, os dois já tinham trocado mais argumentos. Medvedev criticou as tarifas de Trump aos países compradores de petróleo russo, afirmando tratar-se de "um jogo de ultimatos" que aproximava os dois países de uma guerra. Em resposta, Trump chamou-lhe "ex-presidente fracassado da Rússia que acha que ainda é presidente" e avisou-o para "ter cuidado com as suas palavras". Em resposta, Medvedev lembrou então o sistema de retaliação nuclear: "Trump devia lembrar-se de como a lendária "Mão Morta" pode ser perigosa".
Quando foi eleito, Donald Trump tinha como promessa eleitoral acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas. Depois de negociações com os dois lados - que até começaram mal para a Kiev -, o republicano voltou-se para Moscovo, condenando a sua pouca vontade em querer chegar a um cessar-fogo. Depois de ter dado 50 dias a Vladimir Putin para mostrar boa fé, Trump mudou o prazo, na terça-feira, para 10 dias, caso contrário a Rússia seria afetada por novas tarifas bem como os países que compram o seu petróleo.
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