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Sobe para 52 número de manifestantes mortos pelo exército de Israel em Gaza

14 de maio de 2018 às 17:18
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Mais de 1200 palestinianos feridos foram atingidos por tiros. As outras centenas. de um total de mais de dois mil, sofreram outros tipos de ferimentos provocados nomeadamente por gás lacrimogéneo.

O balanço do Ministério da Saúde de Gaza não pára de aumentar. Esta segunda-feira, pelo menos 52 pessoas morreram devido a disparos de soldados israelitas junto à fronteira com Gaza, onde milhares de pessoas se manifestam contra a transferência da embaixada dos EUA de Telavive para Jerusalém.

Segundo a AFP, entre os mais de dois mil feridos, 1200 foram atingidos por tiros. As outras centenas sofreram outros tipos de ferimentos provocados nomeadamente por gás lacrimogéneo. Mais de 40 mil palestinianos estão a participar na marcha. 

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Israel anunciou, por outro lado, que lançou um raide aéreo contra "cinco alvos terroristas num campo de treino militar pertencente ao Hamas" no norte da Faixa de Gaza. "O ataque foi realizado em resposta a acções violentas do Hamas nas últimas horas", informou o exército em comunicado.

Esta segunda-feira, os EUA inauguraram a sua embaixada em Jerusalém, cidade reconhecida unilateralmente pelo presidente norte-americano como capital de Israel.

A inauguração coincide com o 70.º aniversário do Estado judaico e surge na véspera do dia em que os palestinianos assinalam o Nakba (desastre, em árabe), que designa o êxodo palestiniano em 1948, quando pelo menos 711 mil árabes palestinianos, segundo dados da ONU, fugiram ou foram expulsos das suas casas, antes e após a fundação do Estado israelita.

O reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a transferência da embaixada instalada até agora em Telavive foram anunciados por Donald Trump a 6 de Dezembro, em consonância com a sua promessa eleitoral, mas em rutura com décadas de consenso internacional.

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