Israel, nós e “regra de Hama”
Uma das diferenças entre a brutalidade em Gaza e outras guerras é a nossa proximidade, tácita ou concreta, do lado que está a aplicar a “regra de Hama”.
Uma das diferenças entre a brutalidade em Gaza e outras guerras é a nossa proximidade, tácita ou concreta, do lado que está a aplicar a “regra de Hama”.
O alargamento propagandístico da acusação de anti-semitismo só serve os verdadeiros anti-semitas e acaba por aprofundar o isolamento de Israel
Desde outubro de 2023, foram assassinadas mais de 17.000 crianças palestinianas, mais do que o número de crianças mortas em todo o mundo noutros conflitos durante 4 anos. Este número agonizante traduz-se na morte de uma criança a cada 45 minutos.
"O Hamas deve pôr fim ao controlo da Faixa de Gaza, entregar todos os assuntos e as suas armas à Autoridade Nacional Palestiniana", declarou Abbas, sublinhando ser este o único cenário que pode garantir "segurança e estabilidade na Palestina e na região".
Os vizinhos de Gaza e da Cisjordânia acolheram refugiados palestinianos depois da Nakba e da Guerra dos Seis Dias, mas agora rejeitam o plano de Donald Trump para a retirada de palestinianos dos territórios: temem que tal impeça a construção de um estado palestiniano.
Advogado, ativista dos direitos humanos e escritor palestiniano que luta pela paz no seu território, acredita na solução dos dois estados, diz que o Hamas cometeu crimes, mas acusa Israel de querer destruir a Palestina.
O novo líder do Hamas usou óleo a ferver para obter confissões, enterrou pessoas vivas, matou o sobrinho do homem que o salvou. A ascensão de um homem com sede de vingança.
O atual primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não esconde que, a principal motivação da sua vida política, nos últimos trinta anos, tem sido travar e bloquear os Acordos de Oslo (1993).
A tensão tem raízes antigas: o território tem sido disputado por povos que ali vivem desde a Idade do Bronze, há mais de 5.000 anos. Estas produções ajudam a entender o conflito.
A ofensiva israelita aproxima-se e cerca de um milhão de pessoas terá saído do norte da Faixa de Gaza. Mas os hospitais continuam a trabalhar, quase sem medicamentos e sem combustível.
O ataque, cujas razões continuam por explicar, aconteceu uma hora depois de os militares terem avisado o proprietário que iam atacar o edifício, ordenando a sua evacuação.
Manifestações perderam intensidade enquanto eram sepultadas as dezenas de vítimas do massacre de segunda-feira.
Morreram já 60 pessoas durante os protestos e mais de 2.200 palestinianos ficaram feridos.
Tropas de Israel dispararam contra palestinianos que protestavam junto da fronteira de Gaza. Mais de 50 pessoas morreram.
Mais de 1200 palestinianos feridos foram atingidos por tiros. As outras centenas. de um total de mais de dois mil, sofreram outros tipos de ferimentos provocados nomeadamente por gás lacrimogéneo.
Com a mudança de Telavive para Jerusalém, Donald Trump deixou os israelitas radiantes e enfureceu o mundo árabe e os aliados ocidentais.