Todos têm dupla nacionalidade e viviam no kibutz de Nir Oz. Um deles prepara-se para conhecer a filha, que nasceu dois meses depois do rapto.
Três reféns, todos com dupla nacionalidade, foram libertados este sábado pelo grupo terrorista Hamas. Em troca, Israel começou a libertar 369 prisioneiros e detidos palestinainos, depois de os mediadores terem evitado o colapso do cessar-fogo que entrou em vigor a 19 de janeiro.
Iair Horn, Sagui Dekel-Chen e Sasha (Alexander) Troufanov estavam em cativeiro há mais de 16 meses e, com a sua libertação, eleva-se para 24 o número de reféns libertados desde o início do cessar-fogo. Os três homens foram levados do kibutz Nir Oz, no sul de Israel, no 7 de Outubro.
Nesta primeira fase do cessar-fogo, deverão ser libertados 33 reféns israelitas e 2 mil prisioneiros palestinianos. O governo israelita diz que mais de 70 reféns dos 251 feitos no ataque do Hamas continuam em Gaza, e que cerca de metade desses 70 morreu.
Os três reféns israelitas foram levados para um palco em Khan Younis por militantes do Hamas que seguravam armas automáticas. Pouco depois da partida do autocarro com estes reféns, outro autocarro com palestinianos deixou a prisão de Ofer, em Israel. Os reféns já estão em Israel e os prisioneiros também chegaram a Ramallah.
Saiba quem são os reféns agora libertados.
Este cidadão israelo-americano estava a trabalhar na conversão de um autocarro quando chegaram os militantes do Hamas ao kibutz. Disse à mulher, Avital, para se esconder numa sala segura com as duas filhas e ficou a combater os militantes depois de ter sido um dos primeiros a dar o alarme. Contudo, acabou por ser levado.
Sagui Dekel Chen irá agora ver pela primeira vez a filha mais nova: a mulher Avital estava grávida de sete meses no 7 de Outubro e deu à luz em dezembro. A menina chama-se Shachar Mazar.
O homem agora libertado gosta muito de jogar ténis e fundou um centro de artes para jovens no sul de Israel, indica a Associated Press.
De nacionalidade israelita e argentina, e foi raptado juntamente com o irmão, Eitan Horn. Este último continua em cativeiro e o seu nome não consta da lista de reféns a libertar na primeira fase deste cessar-fogo.
Iair geria o bar do kibutz e é fã da equipa de futebol local de Beer Sheba. Hoje, os seus amigos reuniram-se no bar para assistir à sua libertação.
"Agora, podemos respirar um bocadinho. O nosso Iair está em casa após sobreviver ao inferno em Gaza. Agora, precisamos de trazer o Eitan de volta para que a nossa família possa respirar totalmente", adiantaram os seus familiares em comunicado.
O jovem tem nacionalidade russa e israelita e foi levado com a avó Irena Tati, com a mãe Yelena e com a namorada Sapir no ataque do Hamas, durante o qual o pai, Vitaly Troufanov, foi morto. As três mulheres foram libertadas em novembro de 2023.
Sasha Troufanov trabalha como engenheiro para a Amazon e a sua família emigrou para Israel há 25 anos.
Troufanov foi refém da Jihad Islâmica da Palestina, organização que divulgou vários vídeos dele em cativeiro, incluindo um na sexta à noite, horas antes da sua libertação.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
