Mark Rutte disse que havia "um entendimento e um compromisso claro e comum dentro da NATO de que temos de garantir que a Ucrânia está na melhor posição possível durante as conversações de paz".
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, disse hoje aos Estados-membros europeus para se juntarem ao debate sobre a paz na Ucrânia, com propostas concretas em áreas como as garantias de segurança para Kiev após o conflito.
EPA/RONALD WITTEK
"Diria aos meus amigos europeus para entrarem no debate sem se queixarem se estão ou não em cima da mesa, mas com propostas e ideias concretas. Aumentar as despesas, garantir que a formação e o fornecimento de armas (para a Ucrânia) continuam, mas também vêm com ideias concretas, por exemplo, como poderão ser as garantias de segurança", disse.
Rutte fez estes comentários durante um painel de discussão na Conferência de Segurança de Munique, na qual reconheceu que o que vê agora entre os aliados europeus é que estão a "entrar na fase de planeamento concreto" de como poderiam contribuir.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou por telefone na quarta-feira com os homólogos russos, Vladimir Putin, e Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, num primeiro passo para pôr fim à guerra na Ucrânia.
No entanto, os aliados europeus alertaram que querem estar presentes em futuras conversações de paz.
Rutte disse que havia "um entendimento e um compromisso claro e comum dentro da NATO de que temos de garantir que a Ucrânia está na melhor posição possível durante as conversações de paz".
"Isto significa continuar o treino na Ucrânia, continuar com todos os fornecimentos de armas, mas também que o resultado das conversações de paz tem de ser que a Ucrânia nunca mais será desafiada pelos russos", disse.
"Deve ser uma paz duradoura. Americanos e europeus estão em total acordo sobre isto", continuou.
E admitiu que, se os ucranianos resolvessem a situação apenas após o acordo de paz, não seria "suficientemente forte".
Alertou ainda que, se o resultado das negociações para pôr fim ao conflito for "um acordo fraco para o Ocidente, dado o facto de a Coreia do Norte, a China e o Irão estarem todos envolvidos nisto, isso terá um grande impacto", enfatizando que se o Ocidente não se sair "bem" com a Ucrânia, o Presidente chinês, Xi Jinping, "pode ??tentar algo no Indo-Pacífico".
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