O Hamas denunciou hoje que Israel ainda não tinha iniciado negociações para a segunda fase das tréguas em Gaza.
O gabinete de segurança de Israel reúne-se na segunda-feira para analisar a segunda fase do cessar-fogo em Gaza, após conversações entre o primeiro-ministro e o enviado do Presidente norte-americano para o Médio Oriente, anunciou hoje.
REUTERS/Kent Nishimura
"O primeiro-ministro falou recentemente com o enviado do Presidente dos EUA para o Médio Oriente, Steve Witkoff, e informou-o que iria convocar o gabinete de segurança amanhã [segunda-feira] para discutir a segunda fase do acordo" de cessar-fogo entre Israel e o movimento islamita Hamas em Gaza que entrou em vigor em 19 de janeiro, avançou o gabinete de Benjamin Netanyahu em comunicado.
O Hamas denunciou hoje que Israel ainda não tinha iniciado negociações para a segunda fase das tréguas em Gaza, avisando que este impasse constitui uma "grave violação" do definido no atual acordo de cessar-fogo.
"O que posso dizer com certeza é que as negociações não começaram até agora. Esta é uma violação muito grave que mostra as más intenções [de Israel] em relação ao futuro do acordo", lamentou Basem Naim, membro do bureau político do Hamas.
Esta nova fase, considerada mais complicada, prevê a devolução de todos os reféns capturados no ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023 e uma prorrogação indefinida do cessar-fogo.
Segundo o estipulado no atual acordo, graças ao qual foram libertados 24 reféns de Gaza - incluindo cinco tailandeses -, as negociações sobre a segunda deveriam ter começado em 03 de fevereiro.
O ataque de 07 de outubro resultou na morte de 1.211 pessoas do lado israelita, a maioria civis, de acordo com uma contagem da agência AFP baseada em dados oficiais e incluindo reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro.
A ofensiva de retaliação israelita em Gaza deixou pelo menos 48.264 mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU, e causou um desastre humanitário no território.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.