O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já avisou que os combates poderiam recomeçar se os reféns não forem libertados no sábado.
Duas fontes palestinianas próximas das conversações em curso para pôr fim à crise que ameaça a trégua entre Israel e o Hamas disseram hoje à France Presse que há progressos que podem conduzir à troca de prisioneiros no sábado.
A sexta troca de reféns está prevista para sábado, mas o Hamas anunciou o adiamento da libertação dos reféns, acusando Israel de não permitir a entrada de fornecimentos humanitários essenciais em Gaza e de atrasar as negociações para a segunda fase.
De acordo com as fontes ouvidas pela France Presse - que não foram identificadas -, o impasse pode ficar desbloqueado assim que os mediadores confirmarem hoje o acordo com Israel sobre "abrigos pré-fabricados, tendas, combustível, equipamento pesado, medicamentos, materiais para a renovação de hospitais e tudo o que se relaciona com o protocolo humanitário".
Hoje, segundo a Agência France Presse (AFP), registaram-se progressos que podem ultrapassar o diferendo sobre a sexta troca de reféns por prisioneiros.
"Há progressos", disse uma das fontes palestinianas à Agência France Presse, indicando que os mediadores obtiveram "uma promessa israelita sobre a aplicação das disposições do protocolo humanitário" já a partir de hoje.
"O Hamas confirmou aos funcionários egípcios o compromisso [...] de efetuar a sexta troca de prisioneiros a tempo, no sábado, assim que [Israel] honrar o compromisso", disse a fonte à AFP.
Até ao momento não há qualquer confirmação oficial sobre progressos entre Israel e o Hamas em relação à troca de reféns que se encontram em Gaza por prisioneiros palestinianos em prisões israelitas.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já avisou que os combates poderiam recomeçar se os reféns não forem libertados no sábado.
A ameaça foi semelhante à do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que declarou esta semana que "o inferno pode ocorrer" se o Hamas não libertar todos os reféns israelitas até sábado.
Na quarta-feira, o ministro da Defesa, Israel Katz, seguiu a mesma linha, ameaçando o Hamas com uma "nova guerra (...) de intensidade diferente da que antecedeu o cessar-fogo", caso o Hamas não liberte os reféns israelitas até sábado.
O acordo de cessar-fogo foi negociado pelo Qatar, o Egito e os Estados Unidos após meses de esforços sob a administração do antigo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Na primeira fase do acordo, as duas partes deveriam iniciar negociações indiretas para a segunda fase 16 dias após a entrada em vigor da primeira fase, a 19 de janeiro.
Até à data, estas negociações não tiveram início, embora se tenham registado cinco trocas de reféns e prisioneiros até ao momento, tal como acordado.
O Hamas libertou 16 reféns israelitas e Israel centenas de prisioneiros palestinianos.
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