Sábado – Pense por si

Três reféns libertados hoje em Gaza já estão em Israel

Lusa 15 de fevereiro de 2025 às 09:59
As mais lidas

Os três reféns libertados são Iair Horn, 46 anos, Sagui Dekel Chen, 36 anos, e Alexander (Sasha) Troufanov, 29 anos. Todos têm dupla nacionalidade.

As autoridades de Israel confirmaram ter recebido hoje três israelitas mantidos como reféns na Faixa de Gaza, depois de o Hamas os ter entregado à Cruz Vermelha em troca de mais de 300 prisioneiros palestinianos detidos nas prisões israelitas.

AP Photo/Abdel Kareem Hana

Os reféns libertados hoje pelo grupo islamita Hamas apelaram à continuação do acordo de cessar-fogo, nas suas declarações durante uma cerimónia organizada pelo grupo islamita em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, transmitida em direto pela Al Jazeera.

No seu discurso, Sagui Dekel-Chen, um dos três libertados, agradeceu a todos os que contribuíram para a sua libertação e apelou ao governo israelita para que faça tudo o que estiver ao seu alcance para garantir a continuidade do acordo.

Por seu lado, Iair Horn repetiu várias vezes que "o tempo está a esgotar-se", referindo-se à urgência de continuar o processo.

Os três reféns libertados são Iair Horn, 46 anos, Sagui Dekel Chen, 36 anos, e Alexander (Sasha) Troufanov, 29 anos. Todos têm dupla nacionalidade.

Horn foi raptado juntamente com o seu irmão, Eitan, que permanece em cativeiro.

Entre os mais proeminentes dos 369 prisioneiros palestinianos que deverão ser libertados encontra-se Ahmed Barghouti, 48 anos, um colaborador próximo do líder militante e figura política palestiniana icónica Marwan Barghouti.

Este é o mais recente indício de que o frágil acordo de cessar-fogo, que se tem vindo a deteriorar nos últimos dias, se manterá.

As duas partes procederam a cinco trocas de reféns desde o início do cessar-fogo, em 19 de janeiro, libertando 21 reféns e mais de 730 prisioneiros palestinianos durante a primeira fase das tréguas.

A guerra poderá recomeçar se não houver acordo sobre a segunda fase, mais complicada, que prevê a devolução de todos os reféns capturados no ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023 e uma prorrogação indefinida da trégua.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.