Sergei Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, disse ser falso que Moscovo tivesse convencido Nicolas Maduro a não abandonar a Venezuela devido aos conflitos desta semana.
Lavrov também frisou que a Rússia e os Estados Unidos tinham posições irreconciliáveis quanto à Venezuela, mas concordaram continuar conversações.
Mike Pompeo, o secretário de Estado dos Estados Unidos, tinha indicado que Maduro estava pronto para deixar o país até que foi convencido do contrário pela Rússia. "Ele tinha um avião na pista, estava pronto para se ir embora e os russos indicaram que deveria ficar. Ia para Havana", disse Pompeo.
O autoproclamado Presidente da Venezuela, Juan Guaidó, desencadeou na madrugada de terça-feira um ato de força contra o regime de Nicolás Maduro em que envolveu militares e para o qual apelou à adesão popular.
O regime ripostou, considerando que estava em curso uma tentativa de golpe de Estado.
Apesar de Juan Guaidó ter afirmado ao longo do dia que tinha os militares do seu lado, nenhuma unidade militar aderiu à iniciativa nem se confirmou qualquer deserção de altas patentes militares fiéis a Nicolas Maduro.
A Venezuela viveu na quarta-feira uma segunda onda de manifestações que causaram mais de 50 feridos em Caracas.
O dia anterior tinha também terminado em protestos violentos, dos quais resultaram um morto e 80 feridos, segundo um levantamento de um grupo de militares em Caracas.
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