Trata-se de um ataque aéreo de 150 drones às cidades de Kostyantynivka e Pavlohrad nas regiões de Donetsk e Dnipropetrovsk.
A Rússia lançou ataques aéreos com 150 drones pela Ucrânia durante a madrugada deste domingo, matando pelo menos quatro pessoas, segundo relatos oficiais.
tanque ucranianoFoto AP/Evgeniy Maloletka
Pelo menos três pessoas morreram nos ataques à cidade de Kostyantynivka na região de Donetsk, no leste da Ucrânia. Outra pessoa morreu e uma jovem de 14 anos ficou ferida no ataque de drones na cidade de Pavlohrad na região de Dnipropetrovsk, que foi atingida pela terceira noite consecutiva, segundo o governador Serhii Lysak.
A ofensiva dá-se um dia depois da reunião entre o presidente norte-americano Donald Trump e o líder ucraniano Volodymyr Zelensky durante as cerimónias fúnebres do Papa Francisco em Roma. Ocorre também umas horas depois da Rússia ter reivindicado partes da região de Kursk que as forças ucranianas ocuparam em agosto de 2024.
Depois da sua visita a Roma, Trump fez uma publicação da sua rede social Truth Social onde critica os ataques do Kremlin e duvida das intenções de Putin para retomar a paz, numa altura em que está a ser discutido um acordo de cessar-fogo, mediado pelos Estados Unidos.
"Não havia qualquer razão para Putin estar a lançar mísseis para zonas civis, cidades e aldeias, durante os últimos dias", afirmou na publicação. "Faz-me pensar que talvez ele não queira parar esta guerra, ele está apenas a atacar-me, e tem de ser tratado de forma diferente, muitas pessoas estão a morrer", concluiu, dando a entender que o irá fazer com "sanções secundárias".
O líder francês, Emmanuel Macron também duvidou das intenções de paz de Putin através de uma publicação na rede social X onde afirma que a "Ucrânia está pronta para [aceitar] um cessar-fogo incondicional", mas que cabe "ao Presidente Putin demonstrar que quer realmente paz". Ele que também participou em conversações com Donald Trump, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e Zelensky, durante as cerimónias fúnebres em Roma.
O encontro entre os líderes norte-americano e ucraniano durante a missa do funeral do Papa Francisco foi considerado "muito produtivo" pelo diretor de comunicação da Casa Branca, Steve Cheung.
Nos últimos dias, o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, apresentou um plano de paz em que haveria o reconhecimento oficial da anexação russa da Crimeia, o congelamento da frente de batalha, permitindo à Rússia manter os territórios que ocupou desde o início do conflito e a exclusão da possibilidade da Ucrânia aderir à NATO.
O plano foi rejeitado por Zelensky, uma vez que vai de encontro às reivindicações de Moscovo.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
Trazemos-lhe um guia para aproveitar o melhor do Alentejo litoral. E ainda: um negócio fraudulento com vistos gold que envolveu 10 milhões de euros e uma entrevista ao filósofo José Gil.