Uma vez que os EUA têm apoiado a Ucrânia na guerra, Sergei Ryabkov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, disse que era " bastante possível" que tratado START não fosse prolongado.
A Rússia alertou os Estados Unidos que o acordo bilateral referente às armas nucleares expira no dia 4 de fevereiro de 2026. Apesar de existir interesse por parte de Washington em renovar o pacto, esta segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo demonstrou não partilhar as mesmas vontades.
REUTERS/Maxim Shemetov
Em causa está o Tratado START (Strategic Arms Reduction Treatyou, em português,Tratado para a Redução de Armas Estratégicas), que limitava a utilização deste tipo de arsenais pelos dois países até 2011, mas que entretanto foi prolongado por mais 15 anos. Um pacto de especial relevo mundial, tendo em conta que atualmente os dois países controlam cerca de 90% das armas nucleares existentes no mundo.
Sergei Ryabkov, em declarações à agência RIA, acabou por dizer que nos últimos anos os EUA têm "ignorado os interesses russos" e reunido esforços para conseguir uma "derrota estratégica" do país na guerra da Ucrânia. Quando questionado sobre se estas atitudes poderiam pôr o START em risco, segundo nota aReuters, o ministro respondeu de forma inequívoca: "é um cenário bastante possível".
Desde o começo do conflito na Europa, a 24 de fevereiro de 2022, que os Estados Unidos se posicionaram do lado da Ucrânia e têm vindo a ajudar o país na guerra através de um financiamento para segurança que já ultrapassa os 27 mil milhões de dólares (mais de 24 mil milhões de euros).
Em novembro do ano passado, o prolongamento do tratado STRAT iria ser reavaliado, mas as reuniões acabaram por ser canceladas à ultima hora e, até hoje, não foram anunciadas novas datas.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.