Vladimir Putin disse aos jornalistas que cessar-fogo com a Ucrânia tem de resolver a raiz dos problemas que levaram à invasão a 24 de fevereiro de 2022.
O presidente russo afirmou, esta quinta-feira, que a Rússia concorda com aproposta de cessar-fogona Ucrânia feita pelos EUA. Porém, indicou que qualquer proposta deveria ter como objetivo uma paz duradoura e que teria de lidar com as causas na raiz do conflito.
"Concordamos com a proposta de cessar-fogo", indicou, citado pela Reuters, Vladmir Putin aos jornalistas numa conferência de imprensa no Kremlin, depois de um encontro com o homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko. "Mas partimos do facto de que esta cessação deve ser tal que conduza a uma paz duradoura e elimine as causas originais desta crise."
Esta quinta-feira de manhã, o Financial Times chegou a avançar que a Rússia estaria contra a proposta feita pelos EUA de 30 dias de cessar-fogo. O que acabou por ser negado esta tarde pelo próprio líder russo.
As forças russas invadiram a Ucrânia em fevereiro de 2022 e desde meados do ano passado que controlam cerca de um quinto do território. Em resposta, Kiev ocupou a região de Kursk, na Rússia, mas agora estará também próximo de perder esse controlo. Já que Vladimir Putin visitou a região, na quarta-feira, vestido com uniforme militar, dando um sinal de que as tropas russas estão a reganhar terreno.
Desde que tomou posse, o presidente dos EUA, Donald Trump, tem afirmado que vai acabar com este conflito. Em troca, tem negociado com a Ucrânia a exploração de terras raras.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
