NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Conferência realiza-se no sábado. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai representar Portugal.
Líderes de 25 países, entre os quais Portugal, vão participar no sábado numa conferência virtual organizada pelo Reino Unido para discutir como é que podem contribuir para os esforços de paz na Ucrânia.
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
O encontro, por videoconferência, pretende "aprofundar a forma como os países pretendem contribuir" para a coligação de países dispostos a participar numa força de manutenção de paz caso seja alcançado um cessar-fogo, avançou o Governo britânico num comunicado.
A reunião também vai atualizar os presentes com informação e progressos alcançados na reunião dos chefes de Estado-Maior realizada em Paris na terça-feira e sobre a mobilização de mais ajuda militar à Ucrânia.
A conferência acontece após várias semanas de diplomacia intensa por parte dos países europeus para mostrar aos Estados Unidos a disponibilidade para participar num processo de paz, mas também dos EUA, que têm mantido contactos com Kiev e Moscovo para chegar a um entendimento.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, tem-se destacado na coordenação de várias iniciativas, nomeadamente na preparação de um "plano de paz" em conjunto com França, Ucrânia e outros países.
Uma das medidas mais emblemáticas foi a formação do que chama de "Coalition of the Willing", uma coligação de países dispostos a participar numa força de manutenção de paz com soldados ou meios militares.
Uma sessão de planeamento militar deverá ser realizada na próxima semana.
O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, vai representar Portugal, um dos cerca de 25 países representados, a maioria europeus, mas que também vão incluir o Canadá, a Ucrânia, a Austrália e a Nova Zelândia.
A União Europeia e a NATO também deverão estar representadas.
Segundo o comunicado, Keir Starmer vai urgir os países a aumentar a pressão económica sobre a Rússia para forçar o Kremlin a negociar, a curto prazo, e estarem preparados para apoiar a paz na Ucrânia a longo prazo.
"Se a Rússia se sentar finalmente à mesa das negociações, temos de estar prontos para monitorizar o cessar-fogo para garantir que é uma paz séria e duradoura", afirmou.
O chefe do Governo britânico acredita que o Presidente russo, Vladimir Putin, "está a tentar adiar, dizendo que tem de haver um estudo minucioso antes de poder haver um cessar-fogo, mas o mundo precisa de ver ação, não um estudo ou palavras vazias e condições inúteis".
Esta semana, Kiev aceitou a proposta norte-americana de um cessar-fogo de 30 dias, mais de três anos após a invasão russa, mas Putin expressou reservas sobre este plano e levantou "questões importantes" que precisam de ser abordadas antes que se possa chegar a uma trégua.
O G7 expressou hoje, numa declaração final após uma reunião dos ministros de Negócios Estrangeiros, o seu "apoio inabalável" à "integridade territorial" da Ucrânia e ameaçou a Rússia com novas sanções se não apoiar a proposta norte-americana de uma trégua de 30 dias, já aceite por Kiev mas que encontrou resistências do Kremlin.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Há momentos que quebram um governo. Por vezes logo. Noutras, há um clique que não permite as coisas voltarem a ser como dantes. Por vezes são casos. Noutras, são políticas. O pacote laboral poderá ser justamente esse momento para a AD.
A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.
Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.