Os negociadores americanos deslocam-se esta tarde a Moscovo para discutir a guerra com a Ucrânia e a possibilidade de um cessar-fogo imediato.
A Rússia negou o acordo de cessar-fogo de 30 dias que a Ucrânia e a os Estados Unidos negociaram na Arábia Saudita esta semana, avança o jornal britânico Financial Times. O conselheiro de política externa do Kremlin lançou dúvidas sobre a possibilidade Moscovo aceitar o cessar-fogo de 30 dias, no dia em que os negociadores americanos se deslocam até à capital russa para discutir a guerra com a Ucrânia.
Sputnik/Gavriil Grigorov/Kremlin via REUTERS
Segundo o jornal norte-americano The New York Times e a agência noticiosa Reuters, Yuri Ushakov, disse esta quinta-feira à televisão estatal russa que esta trégua significaria "nada mais do que uma pausa temporária para os militares ucranianos".
Revelou ainda que tinha transmitido esta posição a Mike Waltz, o conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, na quarta-feira, acrescentando que o objetivo da Rússia é ter "uma solução pacífica e duradoura" para a guerra, mas "que tenha em conta os interesses legítimos do nosso país e as nossas preocupações".
Ushakov disse ainda que Putin iria falar com os meios de comunicação social russos na tarde de quinta-feira, para explicar melhor a posição da Rússia relativamente a esta trégua temporária proposta pelos EUA e Ucrânia.
Para além de Mike Waltz, o enviado especial de Trump do Médio Oriente, Steve Witkoff, também chegou hoje a Moscovo para se encontrar com Putin.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.