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Rudy Giuliani entrega-se e é libertado após pagar 150 mil dólares

Luana Augusto com Leonor Riso 24 de agosto de 2023 às 12:23
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Advogado de Trump foi detido e submetido na Geórgia a um processo administrativo relacionado com as acusações de tentar defraudar os resultados das eleições de 2020.

Rudy Giuliani, ex-advogado de Donald Trump, entregou-se esta quarta-feira numa prisão de Atlanta, estado da Geórgia, depois de ter sido acusado, juntamente com outras 17 pessoas, de tentar alterar os resultados das eleições presidenciais de 2020.

Fulton County Sheriff's Office/Handout via REUTERS

Detido pelas acusações relacionadas com os esforços feitos para tentar convencer as autoridades a anular a derrota do antigo presidente dos EUA, Giuliani acabou por ser libertado mediante o pagamento de uma fiança de 150 mil dólares (138 mil euros).

Aos jornalistas, o antigo advogado e confidente de Trump disse que não acha correta a acusação de que é alvo, e riu-se quando questionado se se arrependia da sua aliança com o antigo Presidente.

"Essa acusação é uma farsa. É um ataque, não apenas a mim, não apenas ao presidente Trump, não apenas às pessoas nesta acusação, algumas das quais nem conheço. Este é um ataque ao povo norte-americano. Estou muito, muito honrado por estar envolvido neste caso porque é uma luta pelo nosso modo de vida", confessou.

Após a sua detenção, espera-se agora que Donald Trump se entregue esta quinta-feira, 24, às autoridades norte-americanas, depois de também ter sido acusado de suborno e tentativa de alterar os resultados eleitorais. Mesmo sendo esta a quarta acusação criminal que enfrenta, o antigo presidente continua a defender que a eleição de 2020 que deu o cargo ao atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não passou de uma fraude. 

"O maior presidente da Câmara da história da cidade de Nova Iorque acabou de ser preso em Atlanta, Geórgia, porque lutou pela integridade eleitoral", escreveu Trump na sua rede social.

Além de Giuliani, também outros quatro acusados no processo apresentaram-se esta quarta-feira, 23, às autoridades da Geórgia, sendo eles Jenna Ellis, Sidney Powell, Kenneth Chesebro e Ray Smith.

Na véspera foi a vez de John Eastman, Scott Hall, Cathy Latham e David Shafer se entregarem. Os restantes acusados vão ter até esta sexta-feira para se deslocarem até à penitenciária do estado de Fulton, que se situa a cerca de 1.000 quilómetros da Geórgia.

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