É o primeiro presidente dos EUA a ser fotografado numa prisão. Pagou uma fiança de 200 mil dólares. É o recluso número P01135809.
Donald Trump, o ex-presidente dos EUA, entregou-se na madrugada desta sexta-feira (em Portugal continental) numa prisão de Atlanta, para cumprir procedimentos criminais relacionados com a acusação de ter tentado interferido nos resultados das eleições de 2020 no estado da Geórgia. O agora recluso número P01135809 pagou uma fiança de 200 mil dólares (185 mil euros) e foi colocado em liberdade sob proibição de ameaçar testemunhas ou outros arguidos no caso.
Fulton County Sheriff's Office/Handout via REUTERS
Ao todo, o procedimento burocrático durou cerca de 20 minutos. Nos outros três casos legais que enfrenta, Trump não foi fotografado e não havia a chamadamugshot. O ex-presidente publicou logo a sua fotografia no site X, antigo Twitter, bem como na rede social Truth Social.
Num post com a sua imagem captada na Prisão do Condado de Fulton, pediu doações. "Interferências nas eleições! Não à rendição!" foi o que escolheu como legenda. Em 50 minutos, o post foi visto mais de 14 milhões de vezes.
Este foi o seu primeiro post no antigo Twitter em mais de dois anos e meio, seguindo-se a uma suspensão em 2021 devido ao ataque ao Capitólio feito pelos seus apoiantes.
Antes de partir, afirmou que a sua acusação era politicamente motivada. "O que aconteceu aqui é justiça travestida. Não fiz nada de errado e todos o sabem", afirmou o empresário de 77 anos. Depois de sair da prisão voltou ao seu clube de golfe em Nova Jérsia.
Donald Trump enfrenta 13 acusações no caso da Geórgia, entre elas crime organizado, por pressionar funcionários estatais para reverter a sua perda contra Joe Biden e planear pôr em causa a certificação no Congresso dos EUA da vitória de Biden.
Donald Trump quer reconquistar a Casa Branca em 2024 e, na quarta-feira 23, não foi ao debate entre candidatos republicanos.
O juiz do caso da Geórgia, Scott McAfee, estipulou a data de 23 de outubro para um dos co-arguidos no caso da Geórgia. Contudo, a data ainda não se aplica nem a Trump ou a qualquer outro dos arguidos, apesar de a procuradora Fani Willister pedido um julgamento veloz.
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