Rom Braslavski foi raptado a 7 de outubro de 2023 e libertado dois anos depois
Um refém israelita recentemente libertado contou a um canal de televisão do país que foi vítima de agressões sexuais enquanto esteve detido em Gaza. Rom Braslavski foi raptado a 7 de outubro de 2023 pela Jihad Islâmica (aliada do Hamas), no festival de música 'Nova', onde era segurança, tendo sido mantido em cativeiro durante praticamente dois anos.
"Despiram-me completamente, tiraram toda a minha roupa, a roupa interior, tudo” contou Braslavski, emocionado, ao programa Hazinor do Canal 13 israelita. “Estava completamente nu. Estava exausto, cheio de fome. Rezei a Deus e pedi-lhe ‘salva-me, tira-me daqui!’ Ficas a pensar 'que raio está a acontecer?’”
Trata-se do primeiro refém do sexo masculino a admitir ter sido agredido desta forma. “Foi violência sexual e o principal objetivo era humilhar-me. Era destruir a minha dignidade e foi exatamente isso que ele [o agressor] fez. É difícil falar especificamente sobre o que aconteceu, não quero...”, prosseguiu Braslavski, de 21 anos.
Os raptores chegaram a divulgar imagens de Braslavski no início do ano, mas estava tão magro que o pai não o reconheceu. "É difícil. Foi uma coisa horrível”, disse o ex-refém, ainda sobre o abuso sexual que diz ter sofrido. "Só rezava a Deus para que aquilo parasse. E enquanto lá estive, a cada dia, a cada espancamento, dizia para mim mesmo 'sobrevivi a mais um dia no inferno. Amanhã de manhã vou acordar aqui outra vez noutro inferno. E outro inferno, e mais outro... Nunca mais acaba!'
Outros reféns (mulheres) alegaram ter sido vítimas de abusos sexuais enquanto estiveram em cativeiro, mas o grupo palestiniano negou sempre.
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Através da observação da sua linguagem corporal poderá identificar o tipo de liderança parental, recorrendo ao modelo educativo criado porMaccobye Martin.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.