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Em causa está a polémica intenção de Macron de alterar a idade da reforma dos 62 para os 64 anos.
O primeiro-ministro francês Sébastien Lecornu suspendeu a principal reforma de Emmanuel Macron até às eleições presidenciais de 2027. Esta jogada de Lecornu é mais recente tentativa de resolver a crise política em França depois o próprio Sébastien Lecornu se ter demitido na segunda-feira passada e ter sido reconduzido por Macron.
Macron e novo primeiro-ministro francês debatem reforma da previdênciaLudovic Marin, Pool via AP, File
Parece que este pode ser o momento de algum alívio para o presidente francês depois de, desde o início de 2024 já ter tido cinco primeiros-ministros. O partido socialista sugeriu esta terça-feira que não vai apoiar nenhuma das moções de desconfiança que vão ser votadas no final desta semana e o partido de centro-direita Les Républicains afirmou que vai defender o governo contra as moções desconfiança apresentadas pelo partido de extrema-direita Rally Nacional e pelo partido de extrema-esquerda França Insubmissa.
Em resposta ao anúncio de Sébastien Lecornu, o líder parlamentar dos socialistas preferiu não confirmar a intensão de voto nas moções, mas comemorou uma “vitória” e disse estar “preparado para fazer uma aposta” em novos debates. Já o deputado Laurent Baumel partilhou que o partido se encontra divido sobre como lidar com o frágil governo, mas “não votará a favor” da sua destituição nem apresentará a sua própria moção, por agora.
Em causa está a polémica intenção de Macron de alterar a idade da reforma dos 62 para os 64 anos: “Proporei ao parlamento, a partir deste outono, que suspendamos a reforma das pensões de 2023 até a eleição presidencial. Nenhum aumento na idade da reforma ocorrerá de agora até janeiro de 2028”, afirmou Lecornu esta terça-feira. O primeiro-ministro francês prometeu também não usar a ferramenta constitucional conhecida como Artigo 49.3 para contornar qualquer votação de projetos de lei no parlamento: “O governo fará sugestões, nós debateremos e vocês votarão”.
Lecornu enfrenta uma difícil batalha para conseguir aprovar um orçamento de Estado num clima de crise política, potencializada por um parlamento profundamente fragmentado, e austeridade. A reforma das pensões foi, em 2023, aprovada no parlamento sem que houvesse votação e é vista como um dos principais legados económicos de Macron. O ministro das Finanças, Roland Lescure, referiu, na semana passada, que suspendê-la “custaria milhares de milhões” até 2027.
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A propósito das tolices que se disseram em torno da visita de Ronaldo a Trump, lembrei-me de uma de muitas letras geniais de Chico Buarque: “Geni e o Zepelim”.
A literacia mediática e digital da maior parte da população não lhe permite saber que os seus dados são usados e para quê, menos ainda que as fotos que inocentemente publica são transformadas em lições para melhorar a inteligência artificial.