Carles Puigdemont, Toni Comín e Clara Ponsatí viram a sua imunidade levantada. Devem recorrer para o Tribunal de Justiça Europeu. Se perderem, os tribunais belgas e ingleses reavaliam os processos de extradição.
A decisão já era esperada: o Parlamento Europeu levantou a imunidade ao ex-presidente do governo da Catalunha, Carles Puigdemont. A votação secreta foi feita na segunda-feira e os resultados revelados esta terça-feira de manhã.
PuigdemontEPA/OLIVIER HOSLET
Com 400 votos a favor, 248 contra e 45 abstenções, os deputados europeus permitem assim que se possa reativar o processo de extradição. Também perderam a imunidade os ex-conselheiros Antoni Comín e Clara Ponsatí. Desde 2017 que a justiça espanhola tenta extraditar os três eurodeputados.
Agora são os tribunais belgas - para Puigdemont e Comín - e os ingleses - para Ponsatí - que devem tomar as rédeas do processo, segundo os media espanhóis. Os processos estavam suspensos desde janeiro de 2020 quando os três tomaram posse como eurodeputados e ficaram um ano à espera de que fosse levantada a sua imunidade. É esperado que recorram para o Tribunal de Justiça Europeu.
Os três independentistas enfrentam a justiça espanhola por terem convocado o referendo da independência da Catalunha, que Madrid considera ilegal. Depois do referendo, o governo de Puigdemont decretou a independência da região. O Supremo espanhol acusa os três de um crime de sedição e ainda, Puigdemont e Comín, de um crime de peculato.
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