"Eram verdadeiros exploradores que partilhavam um espírito de aventura e uma paixão profunda pela exploração e proteção dos oceanos", diz a empresa.
A OceanGate, a empresa que opera o Titan, acredita que os passageiros do submersível morreram, segundo um comunicado citado pela BBC. A Guarda Costeira norte-americana confirma que os destroços encontrados esta tarde pertenciam ao submersível e que os cinco passageiros que seguiam no veículo morreram.
OceanGate Expeditions/Handout via REUTERS
A "implosão catastrófica" que levou à destruição do veículo terá ocorrido perto do naufrágio do Titanic, para onde o submersível se dirigia, referiram as autoridades da Guarda Costeira numa conferência de imprensa realizada após terem notificado as famílias da tripulação.
"Os destroços são consistentes com a perda catastrófica da câmara de pressão", frisou o contra-almirante John Mauger, do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, endereçando as condolências aos familiares da tripulação.
"Acreditamos que o nosso CEO Stockton Rush, Shahzada Dawood e o seu filho Suleman Dawood, Hamish Harding e Paul-Henri Nargeolet perderam a vida", escreveu a empresa num comunicado. "Eram verdadeiros exploradores que partilhavam um espírito de aventura e uma paixão profunda pela exploração e proteção dos oceanos", lê-se no comunicado. A OceanGate deixou ainda um agradecimento a "todos os homens e mulheres das várias organizações da comunidade internacional que disponibilizaram os seus recursos e trabalharam tanto nesta missão".
Foram localizados destroços por volta das 8h55 (13h55 em Portugal continental) no fundo do oceano, a cerca de 500 metros da proa do Titanic que se acredita pertencerem ao submersível.
A Guarda Costeira divulgou ainda que irá continuar a procurar no fundo do mar, perto do naufrágio do Titanic em busca de mais pistas sobre o que aconteceu com o submersível Titan nas profundezas das águas do Atlântico Norte.
As autoridades referiram que não há prazo para cancelar a busca internacional maciça e que os esforços para recuperar o submersível e os restos mortais dos cinco homens que morreram a bordo do submergível continuam em andamento.
Grande parte da busca está a ser feita por veículos subaquáticos operados remotamente, conhecidos como ROV, que podem inspecionar o fundo do mar.
"É um ambiente incrivelmente implacável no fundo do mar", salientou ainda John Mauger.
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