Uma possível invasão da cidade de Rafah, onde mais de 1.3 milhões de palestinianos se encontram refugiados, seria ultrapassar "uma linha vermelha" para os Estados Unidos.
O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, afirmou que neste momento o primeiro-ministro israelita está a prejudicar o país mais do que o está a ajudar, numa crítica à falta de proteção de civis na abordagem de Benjamin Netanyahu à guerra na Faixa de Gaza.
O comentário foi feito durante uma entrevista ao canal norte-americano MSNBC, transmitida no sábado, onde o presidente norte-americano expressou apoio ao direito de Israel de perseguir o Hamas mas considerou que Netanyahu deveria "prestar mais atenção às vidas inocentes que estão a ser perdidas como consequência das suas ações".
Biden considerou ainda que o número de mortes de civis em Gaza "é contraditório ao que Israel representa e defende" e é "um grande erro". O elevado número de mortes e a crise humanitária em Gaza levou uma parte importante do eleitorado democrata, nomeadamente os jovens progressivas e a comunidade muçulmana, a ficarem cada vez mais descontes e afastados do partido. Sem o seu apoio Biden arrisca-se a não conseguir uma reeleição contra Donald Trump.
Uma possível invasão da cidade de Rafah, onde mais de 1.3 milhões de palestinianos se encontram refugiados, seria ultrapassar "uma linha vermelha" para os Estados Unidos, começou por referir Biden para depois garantir que "nunca vai abandonar Israel", e assim deixar mais uma vez pouco claro qual a sua posição.
Se essa linha vermelha for ultrapassada os Estados Unidos admitem repensar o envio de armas para Israel, no entanto o país vai sempre contar com o equipamento necessário para manter a sua Cúpula de Ferra, sistema de defesa israelita que protege o país de mísseis.
Na quinta-feira, depois do discurso sobre o Estado da União, Biden já tinha afirmado que ia ter uma 2conversa séria" com Natanyahu. O comentário foi feito numa conversa com o senador do Colorado, Michael Bennet, na sala da Câmara dos Representantes e posteriormente partilhada sem que o presidente fosse informado.
Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, já morreram mais de 30 mil palestinianos e 72.524 ficaram feridos desde o dia 7 de outubro.
Para a ministra do Trabalho, o combate a quem se serve da generosidade da lei podia começar em casa.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
