Compôs para Dionne Warwick, Aretha Franklin ou Tom Jones. E os Beatles, Elvis ou Sinatra quiseram gravar as suas canções. Morreu aos 94 anos.
Morreu o compositor norte-americano Burt Bacharach, esta quarta-feira, aos 94 anos. Foi um dos maiores compositores popdos Estados Unidos, tendo composto canções para Dionne Warwick, Aretha Franklin ou Tom Jones.
REUTERS/Dylan Martinez/File Photo
A sua agente, Tina Brausam, comunicou a morte do compositor esta quinta-feira, afirmando que o músico morreu em casa, em Los Angeles, de "causas naturais". Nascido na cidade do Kansas, no Missouri, era filho de uma pianista clássica que lhe mostrou os grandes compositores e o incentivou a estudar música. Apaixonou-se pelo jazz na adolescência e tentou sempre introduzir os ensinamentos dobe-bopnas suas composições pop.
Um dos seus primeiros trabalhos pagos foi junto da estrela do burlesco Marlene Dietrich. Foi enquanto tocava com a alemã que conheceu Hal Davis, o seu parceiro de trabalho ao longo de décadas. Juntos compuseram, em 1958, "Magic Moments", que foi cantada por Perry Como e foi um sucesso.
Bacharach compôs canções poppara cantores de grande sucesso no século XX, como Dionne Warwick, Aretha Franklin, Dusty Springfield ou Tom Jones. No entanto, as suas canções receberam versões de bandas e artistas tão diversos como os Beatles ("Baby It's You"), Frank Sinatra ("Close to You") ou Elvis Presley ("Any Day Now").
Entre as composições mais famosas de Burt Bacharach contam-se "I Say a Little Prayer", celebrizada por Aretha Franklin, ou "Walk on By", cantado por Warwick. Ambas as canções (e muitas outras) foram compostas a meias com o letrista Hal Davis. Quem trabalhou com ele - incluindo Elvis Costello (compuseram um álbum a meias) ou o produtor Dr.Dre - lembra que era um perfeccionista capaz de estar horas para descobrir a forma certa de atacar um acorde, ou semanas a trabalhar uma melodia.
Ao longo da carreira, Bacharach conquistou oito Grammys e três Óscares (dois em 1970 pela banda-sonora de Butch Cassidy and the Sundance Kide pela canção "Raindrops Keep Fallin’ on My Head" e um terceiro pela canção "Best That You Can Do", do filme Arthur, em 1982). Em 2012 foi agraciado pelo presidente norte-americano Barack Obama com o Gershwin Prize da Biblioteca do Congresso, pela sua importância na "cultura musical popular".
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.