Aliado de Putin e ex-presidente russo admite que Moscovo pode partir para a guerra nuclear se sair derrotado na guerra convencional frente à Ucrânia. "Potências nucleares nunca perderam grandes conflitos", avisa.
O ex-presidente russo e aliado de Vladimir Putin Dmitry Medvedev avisou, esta quinta-feira, a NATO de que uma derrota da Rússia na Ucrânia poderia espoletar uma guerra nuclear.
"A derrota de uma potência nuclear numa guerra convencional pode desencadear uma guerra nuclear", afirmou Medvedev, atualmente vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia. A mensagem foi deixada na rede social Telegram. "Potências nucleares nunca perderam grandes conflitos dos quais a sua sorte depende", acrescentou.
O aviso de Medvedev (que foi presidente entre 2008 e 2012) é dirigido aos aliados da NATO que vão reunir-se na base aérea alemã de Ramstein, na sexta-feira para debater o apoio militar à Ucrânia. Para o político russo devem pensar sobre os riscos da sua política.
O equilíbrio de forças nucleares marca o conflito entre a Rússia e o Ocidente, na sequência da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro do ano passado. Juntos, Rússia e EUA (que apoiam a Ucrânia) têm 90% das ogivas nucleares do mundo. Já na Europa, a NATO tem capacidade militar superior quando falamos de armas convencionais, mas perde na luta nuclear.
Será Putin a tomar a decisão de se usar ou não armas nucleares no conflito. Desde o lançamento da "operação militar especial" que a Rússia tem mantido a ameaça nuclear em cima da mesa. Moscovo tem justificado esta invasão com uma batalha pela sua sobrevivência perante a ameaça do Ocidente, tentando travar a adesão da Ucrânia à NATO.
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