Os aliados da NATO prometeram a Kiev "apoio através do envio de armas pesadas e modernas" para conter as ofensivas da Rússia, acrescentou o presidente do Conselho Europeu.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, anunciou esta quinta-feira que se encontra "em viagem para Kiev" onde deve discutir com o chefe de Estado Volodymyr Zelensky as novas medidas de apoio à Ucrânia que pede entregas mais rápidas de armamento.
Reuters
Os dois dirigentes "vão discutir medidas concretas (...) para garantir que [a Ucrânia] seja mais forte", declarou Charles Michel num depoimento gravado em vídeo e divulgado através da rede social Twitter.
Ukrainians are fighting for their land, for the future of their children. But they are also fighting for our common European values of peace and prosperity.
Os aliados da NATO prometeram a Kiev "apoio através do envio de armas pesadas e modernas" para conter as ofensivas da Rússia, acrescentou o presidente do Conselho Europeu.
"Os ucranianos combatem pelo próprio território, pelo futuro das suas crianças. Mas, batem-se também pelos valores comuns europeus de paz e prosperidade. Eles precisam, e merecem, o nosso apoio", declarou também o presidente do organismo que representa os 27 Estados da União Europeia.
Além dos encontros com o chefe de Estado ucraniano, Charles Michel vai reunir-se com o primeiro-ministro Denys Chmyga e com membros do Parlamento de Kiev (Rada).
Esta visita é anunciada um dia depois da reunião do grupo de contacto para a Ucrânia, em Ramstein, Alemanha, que reúne, cerca de 50 países liderados pelos Estados Unidos.
As discussões na Alemanha concentraram-se, sobretudo, nas questões relacionadas com o fornecimento de veículos blindados e sistemas modernizado de defesa antiaérea.
O Reino Unido já prometeu que vai enviar 14 carros Challenger 2 e o governo da Polónia diz estar preparado para enviar blindados Leopard 2, de fabrico alemão.
O envio (reexportação) dos veículos polacos depende da autorização da Alemanha.
Em Berlim, o chanceler alemão, Olaf Scholz, enfrenta pressões no sentido de autorizar o envio dos carros de combate usados por vários países da NATO.
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O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.