Os signatários da carta acrescentam que os seus trabalhos em Gaza poderão ser interrompidos de forma total, tendo alertado para o consequente impacto.
Várias agências das Nações Unidas afirmaram esta quarta-feira, num comunicado conjunto, que a falta de combustível em Gaza, necessário para o funcionamento de geradores elétricos e transportes, atingiu níveis críticos.
Associated Press
Em comunicado, sete agências da ONU referem que o combustível "faz funcionar hospitais, sistemas de água, redes de saneamento, ambulâncias e todos os aspetos das operações sanitárias".
"O fornecimento de combustível é necessário para movimentar a frota utilizada para o transporte de bens essenciais através da Faixa de Gaza e para operar uma rede de padarias que produz pão fresco para a população afetada", acrescenta-se no comunicado citado pela Efe.
O texto é assinado por agências como Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), Agência das Nações Unidas para Serviços de Projetos (UNOPS), Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), Programa Alimentar Mundial (PAM) e Organização Mundial da Saúde (OMS).
No entender destas agências, sem combustível, estes serviços desaparecerão para 2,1 milhões de pessoas.
Os signatários da carta acrescentam que os seus trabalhos em Gaza poderão ser interrompidos de forma total, tendo alertado para o consequente impacto.
"Isto significa que não haverá serviços de saúde, água potável ou capacidade de entregar ajuda", sublinharam.
As agências referiram que esta semana entrou uma quantidade reduzida de combustível em Gaza, a primeira em 130 dias.
"É uma notícia positiva, mas uma fração pequena do que é necessário todos os dias para manter a rotina e o funcionamento das operações de ajuda essenciais", assinalaram.
Esta semana, o porta-voz do serviço de emergência da Defesa Civil em Gaza, Mahmud Basal, afirmou que as suas equipas iriam deixar de trabalhar na província do norte e na cidade de Gaza devido à falta de combustível, peças de substituição e equipamento de manutenção necessários para os seus veículos.
Também o diretor do hospital Al-Shifa, o mais importante da Faixa de Gaza, alertou que a falta de combustível está a levar o sistema de saúde "ao colapso total", tendo já levado ao encerramento das unidades de hemodiálise para garantir energia nas salas de cirurgia e cuidados intensivos.
Em 02 de março, Israel fechou o acesso de bens básicos a Gaza. Acabou por permitir a sua retoma em 19 de maio, ainda que apenas de alimentos, tendo combustíveis e medicamentos ficado para segundo plano.
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