O relatório, emitido pelo Departamento de Investigação de Acidentes Aeronáuticos da Índia, também concluiu que ambos os pilotos ficaram confusos com a mudança de configuração, que causou uma perda de potência do motor logo depois da descolagem.
Os interruptores de controlo de combustível dos motores do voo da Air India que caiu no mês passado foram alterados do estado "run" para "cutoff" momentos antes do incidente, o que deixou os motores sem combustíveis. Esta é uma das conclusões do relatório preliminar divulgado este sábado sobre o acidente que matou pelo menos 260 pessoas.
AP Photo/Rafiq Maqbool
O relatório, emitido pelo Departamento de Investigação de Acidentes Aeronáuticos da Índia, também concluiu que ambos os pilotos ficaram confusos com a mudança de configuração, que causou uma perda de potência do motor logo depois da descolagem.
O Boeing 787-8 Dreamliner, da Air India, caiu a 12 de junho na cidade de Ahmedabab, no noroeste do país. Apenas um dos passageiros do voo sobreviveu aquele que é um dos piores desastres aéreos da Índia.
O avião transportava 230 passageiros, 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadiano, além dos doze membros da tripulação. O acidente provocou também a morte a pelo menos 19 pessoas que se encontravam em terra.
De acordo com o relatório, o voo durou cerca de 30 segundos, entre a descolagem e a queda. Assim que a aeronave atingiu a velocidade máxima "os interruptores de corte de combustível dos motores 1 e 2 passaram da posição de funcionamento para a posição de desligado, um após o outro", ainda assim não ficou esclarecido como é que os interruptores mudaram de posição. Os interruptores ainda foram recolocados na posição de funcionamento, mas o avião conseguiu ganhar potência com rapidez suficiente para interromper a descida de altitude.
A alteração do modo permite controlar e cortar o fluxo de combustível enviado aos motores da aeronave.
"Um dos pilotos transmitiu MAYDAY MAYDAY MAYDAY", é ainda referido no relatório.
O relatório preliminar não recomendou nenhuma alteração à Boeing, que já garantiu que "está pronta para apoiar a investigação liderada pelo Departamento de Investigação de Acidentes Aeronáuticos da Índia".
O ministro da aviação civil da Índia, Kinjarapu Ram Mohan Naidu, disse que as conclusões do relatório são preliminares e que não se deve "tirar conclusões precipitadas sobre isso". "Vamos aguardar o relatório final", referiu.
As autoridades indianas também ordenaram verificações mais rigorosas em toda a frota de Boeing 787 Dreamliner da Air India para evitar futuros incidentes.
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