Israel entretanto também já terá concordado com a proposta de cessar-fogo.
O Hamas disse ter respondido, na sexta-feira, com um "espírito positivo" à proposta de cessar-fogo em Gaza mediada pelos Estados Unidos, e disse estar preparado para iniciar as negociações com Israel. O acordo prevê a libertação de reféns, assim como negociações que levem ao fim do conflito.
"O movimento Hamas concluiu as suas consultas internas, bem como as discussões com as forças palestinianas sobre a última proposta dos mediadores, para interromper a agressão contra o nosso povo em Gaza", começou por escrever o grupo no seu site oficial. "O movimento entregou a sua resposta aos mediadores, que se caracterizou por um espírito positivo. O Hamas está totalmente preparado, com toda a seriedade, para iniciar imediatamente uma nova ronda de negociações sobre o mecanismo para implementar esta estrutura."
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou uma "proposta final" para um cessar-fogo de 60 dias, cerca de 21 meses depois de se ter iniciado uma guerra entre Israel e o Hamas, já havia expressado otimismo quanto a uma resposta por parte do grupo terrorista. "Pode haver um acordo em Gaza já na próxima semana", confessou. Na terça-feira, o republicano avançou também que Israel já havia concordado "com as condições necessárias" para um cessar-fogo.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que se irá encontrar-se na segunda-feira com Donald Trump, em Washington, tem afirmado repetidamente que o Hamas deve ser desarmado, mas o movimento palestiniano tem recusado discutir essa posição.
E se, apesar de, como se costuma dizer, nos ouvirem, monitorizarem movimentos, localização e comportamentos, esta aceleração forçada que nos faz andar depressa demais for, afinal, tão insustentável que acabe por (espero) ter efeito contrário?
Seis meses depois, a juíza recebeu um frasco de compota de pêssego. Dentro do frasco, um bilhete: "Algumas heranças não se dividem. Multiplicam-se."
O discurso do “combate à burocracia” pode ser perigoso se for entendido de forma acrítica, realista e inculta, ou seja, se dispensar os dados e evidências e assentar supostas verdades e credibilidades em mitos e estereótipos.
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