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A maioria dos hospitais das zonas de combates "estão fora de serviço" e tem-se registado falta de médicos, material, medicamentos e equipamento cirúrgico.
Pelo menos 512 pessoas morreram e 4.193 outras ficaram feridas desde o início dos confrontos no Sudão entre o exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF), em 15 de abril, anunciou esta quarta-feira o Ministério da Saúde.
REUTERS/ Mohamed Nureldin Abdallah/File Photo
No comunicado, publicado na rede social Facebook, o ministério detalha que "há 4.193 feridos e 512 mortos no país, incluindo 2.403 feridos e 163 mortos no estado de Cartum". A nota, que não especificou se o número de mortos inclui civis e combatentes, disse que os quatro estados mais afetados pelo conflito são a capital, Cartum, e os de Darfur Ocidental, Darfur do Sul e Darfur Central, todos na parte oeste do Sudão.
O Ministério da Saúde acrescenta que, após a entrada em vigor de uma trégua de 72 horas mediada pelos Estados Unidos na madrugada de segunda-feira, pelo menos três pessoas foram mortas e 23 feridas só em Cartum, onde combates de baixa intensidade continuam apesar do armistício.
Por seu lado, o Sindicato dos Médicos Sudaneses advertiu, também num comunicado, que 72% dos hospitais das zonas onde se desenrolam os combates "estão fora de serviço", ou seja, 59 dos 82 centros médicos da capital e de outros Estados.
No entanto, apenas 23 hospitais estão "total ou parcialmente operacionais", sendo que alguns deles apenas prestam serviços de primeiros socorros.
O sindicato advertiu que a falta de pessoal médico, de material, de medicamentos e de equipamento cirúrgico, bem como de água potável e de eletricidade, ameaçam o encerramento dos restantes hospitais em funcionamento.
Desde o início dos combates, em 15 de abril, 14 hospitais foram bombardeados e 19 outros foram "evacuados à força", enquanto seis ambulâncias "foram atacadas".
Os combates eclodiram há onze dias, após semanas de tensão em torno do processo de reforma do exército e da integração das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) nas forças regulares, o que provocou uma luta pelo poder entre o chefe das forças armadas, general Abdel Fattah al-Burhan, e o comandante dos paramilitares, general Mohamed Hamdan Dagalo.
O conflito, que está também a provocar uma vaga de deslocados, perturbou o processo de transição democrática em curso no Sudão para pôr termo ao golpe de Estado de 2021, que foi levado a cabo conjuntamente por Al-Burhan e Dagalo para depor o governo civil instituído após o derrube do antigo ditador Omar al-Bashir em 2019.
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