É uma injustiça a morte
Há que admitir aqui que as coisas que receamos para nós são as mesmas que geram piedade quando acontecem aos outros
Há que admitir aqui que as coisas que receamos para nós são as mesmas que geram piedade quando acontecem aos outros
A guerra civil, a fome e as doenças continuam a agravar-se no país onde grassa a maior crise humanitária do mundo. Não há paz à vista - e mais de 30 milhões a dependerem de ajuda externa para viver.
A maioria dos hospitais das zonas de combates "estão fora de serviço" e tem-se registado falta de médicos, material, medicamentos e equipamento cirúrgico.
Balanço provisório da Organização Mundial da Saúde dá conta de que há mais de 420 mortos e 3.700 feridos.
João Gomes Cravinho relata que o português que escolheu ficar se encontra "numa zona relativamente segura no sul do país". Já morreram 420 pessoas nos confrontos.
Operação foi realizada "em colaboração com outros países europeus e aliados", tendo sido criada "uma ponte aérea internacional autorizada a chegar à base militar em Djibuti", indicou governo italiano.
País encontra-se mergulhado num conflito entre o exército e um grupo paramilitar que já matou 420 pessoas.
O anúncio da "operação de retirada rápida" de cidadãos franceses e pessoal diplomático foi feito hoje pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de França, acrescentando que cidadãos europeus e nacionais de "países parceiros aliados" também são apoiados.
Locais relatam ter ouvido tiroteios em várias partes da cidade e várias equipas de socorro referem, sem avançar números, que há registo de civis feridos.