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Em outubro, o Ministério das Informações e a organização de informações da Guarda Revolucionária acusaram as duas jornalistas de terem recebido treino da CIA, em "guerra híbrida", para fomentar os protestos. O julgamento deve começar dentro de um mês.
A justiça iraniana acusou as jornalistas que revelaram o caso de Mahsa Amini de "colaboração com o governo hostil dos EUA, conluio contra a segurança nacional e propaganda contra o sistema", acusações que podem levar a pena de morte.
Majid Asgaripour/WANA via Reuters
O porta-voz do poder judicial, Masoud Setayeshi, informou esta quarta-feira as acusações feitas às jornalistas Nilufar Hamedi e Elahe Mohammadi por informarem a morte em setembro de Amini, a que se sucederam fortes protestos no país.
O julgamento deve começar dentro de um mês, "no Tribunal Revolucionário de Teerão", acrescentou, durante uma conferência de imprensa.
Em outubro, o Ministério das Informações e a organização de informações da Guarda Revolucionária acusaram as duas jornalistas de terem recebido treino da CIA, em "guerra híbrida", para fomentar os protestos.
Hamedi foi a jornalista que publicou uma foto de Amini no hospital, quando estava em coma e entubada, e depois outra com os pais abraçados no passeio do hospital, depois de terem sido informados da morte da filha.
Esta jornalista do diário reformista Shargh foi detida em 21 de setembro e passou grande parte da detenção em regime de isolamento.
Por sua vez, Mohammadi cobriu o funeral de Amini, na sua cidade - Saqez, no Curdistão -, onde começaram os protestos, em 17 de setembro.
Mohammadi trabalhava para o diário Hammihan e foi detida em casa, em 22 de setembro.
Hamedi e Mohammadi são apenas duas de entre uma quase centena de jornalistas detidos por fazerem o seu trabalho durante os protestos no Irão, segundo o Comité para a Proteção de Jornalistas.
Daquele total, pelo menos 72 foram libertados sob fiança.
A morte de Amini causou fortes protestos em todo o país, em que se pediu o fim da República Islâmica, protagonizados sobretudo por jovens e mulheres, que acabaram depois de uma forte repressão estatal, que causou pelo menos 500 mortos.
Há também registo de quatro enforcamentos, um dos quais em público, por participação nos protestos.
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