Investigadores descreveram o armazenamento de armas em capelas de cemitérios, drogas que seriam transportadas por ambulâncias e 24 mil escutas telefónicas.
Um tribunal italiano de alta segurança condenou e sentenciou esta segunda-feira, 20 de novembro, mais de 200 pessoas por crimes de associação criminosa, extorsão e suborno. Este é considerado o maior julgamento da máfia italiana em três décadas.
REUTERS/Yara Nardi
Em julgamento foram apresentadas diversas provas por exemplo do armazenamento de armas em capelas de cemitérios, de drogas que seriam transportadas em ambulâncias e de manipulação de eleições. Além disso foram ainda recolhidas 24 mil escutas telefónicas, as mesmas que viriam a definir o futuro de Giancarlo Pitteli. Com 70 anos, o antigo deputado da Forza Itália foi condenado a 11 anos de prisão, por ter compactuado com o clã Mancuso.
"Estamos muito satisfeitos. Finalmente demonstrámos que havia uma rede de empresários e políticos que faziam negócios com os clãs calabreses", contou ao jornalThe Guardian Nicola Gratteri, que liderou a investigação.
Durante o julgamento, todos os olhares se voltaram para Emanuele Mancuso, que revelou todos os segredos do clã, após lhe ter sido oferecida proteção policial.
A maioria dos arguidos foram detidos em dezembro de 2019. Na altura, os Carabinieri prenderam vários suspeitos, que estariam escondidos embunkers. Na Alemanha, Suíça e Bulgária foram ainda detidos um chefe da polícia, vereadores locais e empresários.
Este foi o resultado de uma longa operação que ocorreu ainda no início de 2016, e que envolveu 2.500 agentes e 11 regiões italianas, entre as quais Vibo Valentia, o coração do clã Mancuso.
Em 2013, um estudo concluiu que a 'Ndrangheta, o ramo da máfia italiana que exerce maioritariamente a sua atividade na região da Calábria, é de longe o grupo mais poderoso de Itália. Consegue ser mais poderoso financeiramente do que o Deutsche Bank e o McDonald’s juntos, cujo volume de negócios anual chega aos 53 mil milhões de euros.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.