Magistrada considerou que a cidade na província de A Coruña onde a mãe vive fica "longe de tudo" e não oferece possibilidades para que a criança "cresça num ambiente feliz", elogiando a "cidade cosmopolita" de Marbella onde vive o pai.
Uma juíza espanhola decidiu retirar a uma mãe a custódia do seu filho por considerar que esta vive "nas profundezas da Galiza", cedendo a criança ao pai, que vive na Andaluzia, em Marbella. A guarda partilhada do menor só será permitida caso a mãe se mude para a Costa do Sol, a região turística do sul de Espanha na província de Málaga.
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Segundo o jornal La Voz de Galicia, a magistrada considerou que residir na zona da ria de Muros y Noia, na província de A Coruña, que fica a cerca de 130 km da fronteira com Portugal, "não contempla múltiplas possibilidades para o adequado desenvolvimento da personalidade de uma criança, que levem a que cresça num ambiente feliz".
Na sentença, a juíza do Tribunal de Primeira Instância de Marbella nº7 argumenta que Marbella é uma "cidade cosmopolita", com "um bom hospital" e "todo o tipo de escolas para educar uma criança, sejam públicos ou privados", acrescentando que a cidade andaluz oferece todas as possibilidades de desenvolvimento de um menor.
Para a magistrada, "o mesmo não acontece com a pequeníssima povoação nas profundezas da Galiza para onde se mudou a mãe", um local que considera estar "longe de tudo" e onde "não existem opções de trabalho".
Segundo a imprensa espanhola, o pai da criança mudou-se há dois anos para Marbella, onde nasceu a criança. O casal separou-se este verão, com a mãe a regressar à Galiza e ambos a pedirem a custódia partilhada do filho.
A defesa da mãe considerou um "desprezo absoluto" que a juíza se refira à sua residência como "o fundo da Galiza", algo que consideram "discriminatório", avançando com uma ação formal na comissão disciplinar do Conselho Geral da Magistratura.
Juíza retira custódia a mãe por viver na "Galiza profunda"
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