NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Juan Manuel Merchan considerou que retirar-se do caso "não seria do interesse público".
O juiz do caso de suborno que Donald Trump enfrenta em Nova Iorque rejeitou o pedido de renúncia feito pelo ex-presidente, negando as alegações de que é tendencioso por ter feito doações a Democratas.
REUTERS/Carlos Barria
O juiz de Nova Iorque, Juan Manuel Merchan, reconheceu numa decisão na sexta-feira que fez várias pequenas doações para causas Democratas durante a campanha de 2020, incluindo uma de 15 dólares (13,75 euros) para o atual Presidente e rival Democrata de Trump, Joe Biden, mas garantiu ter certeza da sua "capacidade de ser justo e imparcial".
A decisão sobre a recusa coube inteiramente a Merchan. O juiz rejeitou anteriormente um pedido semelhante quando a empresa de Trump, a Trump Organization, foi julgada no ano passado por fraude fiscal.
A advogada de Trump, Susan Necheles, não quis comentar. O escritório do procurador distrital de Manhattan, que está a processar o caso e que defendeu a permanência de Merchan no caso, também se recusou a comentar.
O julgamento do suborno de Trump - um dos três processos criminais pendentes contra o Republicano - está programado para começar em 25 de março, coincidindo com a temporada de primárias presidenciais, em que o magnata procura o regresso à Casa Branca.
No mês passado, um juiz federal negou o pedido de Trump de transferir o caso do tribunal estadual de Merchan para o tribunal federal.
Os advogados de Trump querem Merchan fora do caso também por a sua filha, Loren, ser uma consultora política cuja empresa trabalhou para alguns dos rivais Democratas de Trump e por, de acordo com as alegações, ter-se envolvido inadequadamente em negociações de confissão no ano passado com o antigo responsável financeiro de Trump, Allen Weisselberg.
Merchan disse que já havia rejeitado esse argumento quando solicitado a sair do caso da Trump Organization.
Os advogados de Trump também levantaram preocupações sobre os donativos políticos, pedindo a Merchan que explicasse três contribuições - no total de 35 dólares (32 euros) - que foram feitas para causas Democratas em seu nome durante o ciclo eleitoral de 2020.
Merchan, na sua decisão, disse que as "doações em questão são evidentes e não requerem mais esclarecimentos" e apontou para a conclusão do painel de ética, que avaliou que tais contribuições de pequeno valor não exigiriam medidas maiores.
"Essas modestas contribuições políticas feitas há mais de dois anos não podem criar uma impressão de parcialidade ou favoritismo no caso perante o juiz", escreveu o painel.
O painel de ética, num parecer emitido em 04 de maio, concluiu que um juiz na situação de Merchan "pode continuar a presidir à questão desde que o acredite que pode ser justo e imparcial".
Trump declarou-se inocente em abril, em Manhattan, de 34 acusações criminais de falsificação de registos comerciais. As acusações referem-se a pagamentos ilícitos feitos durante a campanha de 2016 para esconder que teve encontros sexuais extraconjugais.
Separadamente, Trump também é acusado no tribunal federal da Florida por acumular ilegalmente documentos confidenciais na sua propriedade em Mar-a-Lago e no tribunal federal de Washington pelos seus esforços para anular os resultados da derrota eleitoral de 2020.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.