Seis concorrentes do concurso Miss Universo Indonésia apresentaram queixa de assédio sexual contra os organizadores do evento a nível local. A Organização Miss Universo, com sede nos EUA, anunciou que iria cortar relações com a empresa que detém o 'franchising' do concurso na Indonésia.
A Organização Miss Universo, com sede nos EUA, anunciou que iria cortar laços com a PT Capella Swastika Karya, empresa de serviços de beleza que detém a licença para organizar o concurso de beleza na Indonésia,e com a sua diretora nacional Poppy Capella. As declarações foram feitas depois de seis concorrentes do concurso Miss Universo Indonésia terem apresentado uma queixa de assédio sexual na polícia contra os organizadores do evento a nível local.
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"À luz do que soubemos que aconteceu no Miss Universo Indonésia, tornou-se claro que este concurso não correspondeu aos padrões e à ética da nossa marca", informou a organização, num comunicado publicado nas redes sociais.
De acordo com o jornal The Guardian, entre as situações descritas na queixa apresentada às autoridades, é referido um pedido para que as participantes se despissem da cintura para cima para um "exame corporal", em que terá sido analisada a existência de cicatrizes ou celulite, numa sala com várias pessoas, antes da final do concurso em Jacarta, na Indonésia. Cinco concorrentes alegaram terem sido fotografas em topless durante o decorrer do concurso.
O concurso Miss Universo Indonésia aconteceu de 29 de julho a 3 de agosto e a vencedora foi Fabienne Nicole Groeneveld. A organização, com sede nos EUA, também anunciou que iria cancelar o concurso Miss Universo Malásia deste ano, cuja organização estaria a cargo da PT Capella Swastika Kary. "Iremos cancelar o Miss Universo Malásia 2023 e tomaremos medidas para que a detentora do título da Indonésia 2023 possa competir no concurso Miss Universo deste ano", refere ainda a Organização Miss Universo, em comunicado.
Já a diretora nacional da PT Capella Swastika Karya, que detém ofranchisingdo concurso de beleza na Indonésia, distanciou-se das acusações. "Como diretora nacional e proprietária da licença Miss Universo Indonésia, não estive envolvida em nada e nunca soube, ordenei, solicitei ou permiti que alguém que desempenhou um papel e participou no processo Miss Universo Indonésia 2023 cometesse violência ou assédio sexual através do exame corporal", afirmou Poppy Capella.
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