Em causa estarão as "cerimónias humilhantes" sob as quais os reféns são libertados.
Israel afirmou este domingo (23) que iria adiar, por tempo indefinido, a libertação de mais de 600 prisioneiros palestinianos - que estavaagendada para o dia de ontem. Segundo o canal israelita Al Jazeera, em causa está a forma como os reféns têm sido libertados pelo Hamas.
REUTERS/Hatem Khaled
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, criticou aquilo a que chamou de "cerimónias humilhantes" sob a qual os reféns são libertados. Informou, por isso, que a entrega dos prisioneiros palestinianos só irá ocorrer caso a próxima libertação de reféns seja assegurada sem este tipo de cerimónias.
O Hamas entretanto já se manifestou sobre este adiamento. Numa declaração, citada pelo Al Jaazera, o grupo condenou o atraso e considerou que Telavive está a tentar fugir às suas obrigações.
"A cerimónia de entrega dos prisioneiros não inclui nenhum insulto, mas reflete o tratamento nobre e humano", afirmou o Hamas.
Segundo o Al Jazeera, o grupo entretanto já apelou para que os mediadores intervenham neste assunto, de modo a obrigar Isarel a cumprir os termos do acordo.
A primeira fase do acordo de cessar-fogo deve terminar a 1 de março, segundo a agência noticiosa Reuters. Até lá fica a faltar a entrega de quatro corpos de reféns.
Até ao momento, não foram tomadas quaisquer decisões acerca da libertação de outros reféns vivos, durante a segunda fase do acordo. Tanto Israel como o Hamas já deveriam estar a negociar os termos da segunda fase do cessar-fogo. Contudo, ambas as delegações ainda não se reuniram.
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