TAP está entre as que viram as respetivas licenças serem revogadas pelo Governo de Nicolás Maduro.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) pediu esta quinta-feira à noite a Caracas que reconsiderasse a sua decisão de não revogar as licenças das companhias aéreas estrangeiras que suspenderam os seus voos para a Venezuela, segundo comunicado.
TAP está entre as companhias aéreas proibidas de entrar na VelezuelaAP
Na quarta-feira, o Instituto Nacional de Aviação Civil (Inac) da Venezuela sancionou as companhias espanhola Iberia, portuguesa TAP, colombiana Avianca, chilena e brasileira Latam, brasileira GOL e turca Turkish Airlines "por terem-se juntado aos atos de terrorismo de Estado promovidos pelo governo dos Estados Unidos ao suspender unilateralmente as suas operações aéreas comerciais" para o país.
Na última sexta-feira, a autoridade americana de regulação da aviação civil (FAA) tinha exortado as aeronaves que sobrevoam o espaço aéreo venezuelano a terem extremo cuidado devido à deterioração da situação de segurança e à intensificação das atividades militares na Venezuela e arredores.
A IATA "exorta as autoridades venezuelanas a reconsiderar a revogação das autorizações de operação de várias companhias aéreas internacionais que operam no país e que suspenderam temporariamente os seus voos desde e para a Venezuela, na sequência da emissão de alertas de segurança aérea pelos governos dos Estados Unidos e de Espanha", segundo o texto.
"As companhias aéreas deram prioridade à proteção dos passageiros e das suas tripulações, evitando operar em zonas de elevado risco. As companhias aéreas reafirmam o seu compromisso com o país e a sua disponibilidade para restabelecer o serviço de forma segura e eficaz assim que as condições o permitirem", sublinha a IATA, no comunicado divulgado esta noite.
Os Estados Unidos deslocaram para a região das Caraíbas o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald Ford, e o seu grupo aéreo naval, oficialmente para operações de combate ao tráfico de droga.
Donald Trump alterna entre posições conciliatórias e ameaçadoras sobre a possibilidade de ataques ao território venezuelano. O presidente autorizou ações clandestinas da CIA na Venezuela e recordou que não excluía uma intervenção militar, ao mesmo tempo que afirmou que iria falar com o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
Maduro denuncia esta mobilização como uma ameaça destinada a derrubá-lo e a apoderar-se das reservas de petróleo do seu país.
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Depois do sobressalto inicial, discute-se quem está e quem não está à mesa das negociações e diz-se que sem europeus e ucranianos não se pode decidir nada sobre a Europa ou sobre a Ucrânia.