Saleh al-Arouri morreu esta terça-feira, 2, durante um ataque israelita ao Líbano. O líder do Hezbollah defende que este é um “crime grave e perigoso”
Sayyed Hassan, o líder do grupo libanês Hezbollah, disse esta quarta-feira (3) que o assassinato do número 2 do Hamas é "um crime grave e perigoso sobre o qual não podemos ficar calados". Saleh al-Arouri morreu esta terça-feira durante um ataque israelita ao Líbano.
REUTERS/Alaa Al-Marjani
Há semanas que o Hezbollah e Israel têm trocado fogo através das fronteiras sul do Líbano. Até ao momento sabe-se que já morreram 100 combatentes do Hezbollah, 9 soldados israelitas e 30 civis em território libanês. Segundo Sayyed Hassan, "é a primeira vez que algo assim acontece desde 2006". Na altura o conflito entre Israel e o Hezbollah durou 34 dias e resultou na morte de 1.200 pessoas no Líbano.
"Não temos medo da guerra. Aqueles que pensam em guerrear connosco irão arrepender-se. A guerra connosco terá um custo muito elevado", avançou o líder ao acrescentar que se Israel travar uma guerra contra o Líbano "não haverá limites, nem regras".
O discurso de Sayyed Hassan foi transmitido esta quarta-feira para marcar os quatro anos desde o assassinato de Qassem Suleimani – um comandante da Força Quds iraniana. Este é assim o terceiro discurso de Sayyed Hassan desde que a guerra entre Israel e o Hamas eclodiu a 7 de outubro.
O Hezbollah é uma organização muçulmana que controla o Líbano. Criado no início da década de 1980 pelo Irão, o grupo participa nas eleições nacionais desde 1992 e desde aí que se tornou uma presença política importante. Atualmente é designado como uma organização terrorista pelo Ocidente, Israel, países do Golfo Árabe e pela Liga Árabe.
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