Cessar-fogo deve durar seis semanas e prevê-se a libertação de 33 reféns que Hamas ainda mantém cativos.
Israel e o Hamas chegaram a um acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza esta quarta-feira, depois de 15 meses de guerra. O acordo, que ainda não é oficial, prevê a libertação de reféns, indicaram fontes próximas das negociações à agência Reuters.
REUTERS/Amir Cohen
O acordo, que acontece após semanas de negociações na capital do Qatar, promete a libertação de dezenas de reféns israelitas mantidos pelo Hamas em várias fases, a libertação de centenas de prisioneiros palestinianos em Israel e permitirá que centenas de milhares de pessoas deslocadas regressem às suas casas numa Gaza destruída.
Pelas 13h30 (hora em Portugal Continental), a agência noticiosa Reuters citava fonte oficial do governo israelita que afirmava que o Hamas tinha aceitado o cessar-fogo proposto pelos mediadores do Qatar. Mas o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, negou que um acordo tenha sido celebrado. "Ao contrário do que foi noticiado, a organização terrorista do Hamas ainda não deu resposta sobre o acordo", informou fonte oficial citada pela Reuters.
Os enviados da Casa Branca de Biden e da nova administração de Trump estão a participar, desde terça-feira, naquilo a que se tem chamado de "rodada final" de negociações entre Israel, Egito e Qatar, que duraram mais de oito horas. De acordo com os meios de comunicação sociais israelitas e relatórios do Qatar, o acordo envolve a libertação inicial de 33 reféns israelitas, incluindo crianças, mulheres, idosos e doentes, e 1.000 prisioneiros palestinianos do lado de Israel, além da retirada parcial das tropas numa primeira fase com duração de 60 dias.
A agência Associated Press já tinha avançado na terça-feira (14) à noite, ao citar duas fontes anónimas envolvidas nas negociações, que o Hamas tinha aceitado o rascunho do acordo para um cessar-fogo. Apesar da informação não ter sido confirmada publicamente por nenhuma das partes, um oficial israelita avançou também à AP que os detalhes do acordo estavam a ser finalizados.
A guerra em Gaza já matou mais de 46 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde, liderado pelo Hamas, e já deslocou milhões. Contudo, depois de vários avanços e recuos crescem agora as esperanças que será colocado um fim a este conflito. Mas de acordo com um estudo recente publicado na revista científica The Lancet, os investigadores calculam que o número de mortes causados pela ofensiva israelita pode ter causado mais de 64 mil mortes entre outubro de 2023 e o final de junho de 2024.
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