NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Esta nova fase, que já se iniciou, "será menos intensa, mas levará mais tempo", avançou o ministro da Defesa israelita. Isto significa que vai envolver menos tropas e ataques aéreos e mais ataques pontuais no terreno.
No dia 7 de outubro, pouco tempo depois do ataque do Hamas a Israel ter originado mil e duzentos mortos, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, garantiu: "As Forças de Defesa Israelitas (IDF) vão usar imediatamente toda a sua força e capacidades para destruir o Hamas".
Passados mais de três meses, Israel parece ainda não ter conseguido o seu objetivo, apesar de já terem morrido 22.835 palestinianos, segundo o ministério da Saúde do enclave controlado pelo Hamas.
Israel parece manter-se focado nos seus objetivos apesar do aumento da pressão internacional devido à crise humanitária que se vive em Gaza. Num discurso no dia 7 de janeiro, Netanyahu voltou a frisar o que queria fazer: "Eliminar o Hamas, devolver os nossos reféns às famílias e garantir que Gaza não será mais uma ameaça para Israel." O líder israelita afirma que já foram mortos pelo menos oito mil combatentes do Hamas.
Na quinta-feira, dia 4, já tinham decorrido dois importantes discursos. Um foi do líder da inteligência israelita, o major-general Aharon Haliva, durante o qual a imprensa local apontou que a destruição do Hamas não foi referida como um dos objetivos militares israelitas. No outro, do ministro da Defesa Yoav Gallant, foi descrita uma nova abordagem de combate no norte e o foco em atingir os líderes do Hamas, que acreditava estarem escondidos na parte sul de Gaza.
"Esta fase será menos intensa, mas levará mais tempo", podendo arrastar-se para lá de 2024, afirmou o ministro. As ações no norte vão incluir "ataques, destruição de túneis terroristas, atividades aéreas e terrestres e operações especiais". As autoridades israelitas terão partilhado com as autoridades americanas que esperam que a transição entre as duas fases da guerra seja concluída ainda durante o mês de janeiro.
Também Daniel Hagari, um dos principais porta-vozes dos militares israelitas, avançou que esta nova fase vai envolver menos tropas e ataques aéreos e mais ataques pontuais no terreno. O processo de redução do número de tropas já está a decorrer desde o início deste mês.
Um outro ponto importante desta guerra é o labirinto de túneis que o Hamas detém no subsolo e que utiliza para guardar armamento e se deslocar, mas também nesta questão Israel também reivindicou algum sucesso ao divulgar vídeos do que afirma ser o desmantelamento de um túnel sob o Hospital Al-Shifa.
Quanto aos reféns feitos pelo Hamas no dia 7 de outubro, Israel acredita que existam ainda 107 reféns vivos e outros 25 que acabaram por morrer e o regresso de todos os reféns continua a ser um objetivo da nova fase da guerra.
Relativamente ao período depois da guerra, as autoridades israelitas têm apresentado uma ampla gama de opções. Desde a criação de uma força da manutenção da paz em parceria com os estados árabes, a criação de uma força multinacional liderada pelos Estados Unidos e com supervisão israelita ou até mesmo o regresso dos colonatos a Gaza. No entanto, todas as possibilidades israelitas que chegaram a público até ao momento carecem de detalhes sobre a quantidade de influência que Israel vai ter.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.
Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.